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ANP vê chance de petróleo leve em margem equatorial

Os blocos da margem equatorial brasileira fazem parte da 11ª rodada de licitações para a concessão de campos de petróleo e gás

Exploração de petróleo: além da 11ª rodada, a ANP deve realizar neste ano uma rodada de licitação para gás em terra, provavelmente nos dias 30 e 31 de outubro. (David McNew/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Rio de Janeiro – A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, disse hoje (19) que há boa possibilidade de encontrar grandes reservatórios de petróleo leve nos blocos da margem brasileira da Linha do Equador, que corta o norte do país, e que fazem parte da 11ª rodada de licitações para a concessão de campos de petróleo e gás.

A rodada, que está prevista para acontecer nos dias 14 e 15 de maio deste ano, deverá oferecer 150 blocos no mar da margem equatorial brasileira, sendo a maioria (97) na Bacia da Foz do Amazonas.

Segundo Magda, a margem equatorial brasileira tem as mesmas características geológicas da margem equatorial africana, onde recentemente foram feitas descobertas como o Campo de Jubilee, na costa de Gana, que concentra boas oportunidades em petróleo leve e tem reserva estimada entre 500 e 600 milhões de barris de petróleo.

“Quando a gente olha essa margem toda, a gente vê oportunidades exploratórias de 37 a 44 graus API (óleo leve), ou seja, é o óleo mais caro do planeta. Tomara que aconteça da forma como estamos pretendendo. A gente já teve no passado uma área, o Pará Submarino
11, que produziu durante seis meses óleo de 42 a 44 graus API”, disse Chambriard.

Magda disse duvidar que exista um reservatório como Tupi (bloco na Bacia de Santos, que tem reservatório estimado em mais de 5 bilhões de barris) na margem equatorial, mas disse que podem existir alguns como Jubilee.

A diretora da ANP disse ainda que recentes descobertas na Guiana Francesa também tornam atraente a Bacia da Foz do Amazonas, que fica justamente na fronteira com o território francês.


Uma audiência pública para receber sugestões para a redação do edital da 11ª rodada está sendo realizada hoje (19) no Rio de Janeiro. A rodada será a primeira desde que as rodadas de licitação foram suspensas em 2008, por conta das mudanças no marco regulatório do petróleo e gás no país. A ANP colocou em consulta pública no mês passado, por meio da internet, o pré-edital e a minuta do contrato de concessão da 11ª Rodada de Licitações.

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) já aprovou a participação de 172 blocos em nove bacias sedimentares brasileiras. A inclusão de outros 117 blocos em quatro bacias deverá ser analisada pelo CNPE ainda nesta semana para que façam parte da 11ª rodada. A ampliação da oferta de blocos atende a pedido da presidenta Dilma Rousseff.

Os 289 blocos se dividem em 11 bacias situadas em diferentes estados. Dez se localizam nas regiões Norte e Nordeste do país. “Essa rodada tem a clara intenção de descentralizar investimentos em exploração, gerando emprego e renda no Norte e Nordeste do Brasil e contribuindo para a redução das desigualdades regionais”, disse a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard.

Os bônus de assinatura dos contratos de concessão dos 172 blocos já incluídos na 11ª rodada devem garantir pelo menos R$ 500 milhões à ANP. Mas, segundo Magda Chambriard, é possível que esse valor ultrapasse R$ 1 bilhão.

Além da 11ª rodada, a ANP deve realizar neste ano uma rodada de licitação para gás em terra, provavelmente nos dias 30 e 31 de outubro, e outra para campos do pré-sal, já sob o regime de partilha da produção, possivelmente em novembro.

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Rio de Janeiro – A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, disse hoje (19) que há boa possibilidade de encontrar grandes reservatórios de petróleo leve nos blocos da margem brasileira da Linha do Equador, que corta o norte do país, e que fazem parte da 11ª rodada de licitações para a concessão de campos de petróleo e gás.

A rodada, que está prevista para acontecer nos dias 14 e 15 de maio deste ano, deverá oferecer 150 blocos no mar da margem equatorial brasileira, sendo a maioria (97) na Bacia da Foz do Amazonas.

Segundo Magda, a margem equatorial brasileira tem as mesmas características geológicas da margem equatorial africana, onde recentemente foram feitas descobertas como o Campo de Jubilee, na costa de Gana, que concentra boas oportunidades em petróleo leve e tem reserva estimada entre 500 e 600 milhões de barris de petróleo.

“Quando a gente olha essa margem toda, a gente vê oportunidades exploratórias de 37 a 44 graus API (óleo leve), ou seja, é o óleo mais caro do planeta. Tomara que aconteça da forma como estamos pretendendo. A gente já teve no passado uma área, o Pará Submarino
11, que produziu durante seis meses óleo de 42 a 44 graus API”, disse Chambriard.

Magda disse duvidar que exista um reservatório como Tupi (bloco na Bacia de Santos, que tem reservatório estimado em mais de 5 bilhões de barris) na margem equatorial, mas disse que podem existir alguns como Jubilee.

A diretora da ANP disse ainda que recentes descobertas na Guiana Francesa também tornam atraente a Bacia da Foz do Amazonas, que fica justamente na fronteira com o território francês.


Uma audiência pública para receber sugestões para a redação do edital da 11ª rodada está sendo realizada hoje (19) no Rio de Janeiro. A rodada será a primeira desde que as rodadas de licitação foram suspensas em 2008, por conta das mudanças no marco regulatório do petróleo e gás no país. A ANP colocou em consulta pública no mês passado, por meio da internet, o pré-edital e a minuta do contrato de concessão da 11ª Rodada de Licitações.

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) já aprovou a participação de 172 blocos em nove bacias sedimentares brasileiras. A inclusão de outros 117 blocos em quatro bacias deverá ser analisada pelo CNPE ainda nesta semana para que façam parte da 11ª rodada. A ampliação da oferta de blocos atende a pedido da presidenta Dilma Rousseff.

Os 289 blocos se dividem em 11 bacias situadas em diferentes estados. Dez se localizam nas regiões Norte e Nordeste do país. “Essa rodada tem a clara intenção de descentralizar investimentos em exploração, gerando emprego e renda no Norte e Nordeste do Brasil e contribuindo para a redução das desigualdades regionais”, disse a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard.

Os bônus de assinatura dos contratos de concessão dos 172 blocos já incluídos na 11ª rodada devem garantir pelo menos R$ 500 milhões à ANP. Mas, segundo Magda Chambriard, é possível que esse valor ultrapasse R$ 1 bilhão.

Além da 11ª rodada, a ANP deve realizar neste ano uma rodada de licitação para gás em terra, provavelmente nos dias 30 e 31 de outubro, e outra para campos do pré-sal, já sob o regime de partilha da produção, possivelmente em novembro.

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