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Anglo American quer licença para expandir Minas-Rio no 2º tri de 2019

Empresa mantém a perspectiva de retomar, no quarto trimestre, funcionamento do mineroduto que se rompeu em março, interrompendo produção do sistema

Anglo American: executivos da mineradora estão confiantes de que o Minas-Rio atingirá meta de produção de 26,5 mi de toneladas em 2020 (Anglo American/Divulgação)

Anglo American: executivos da mineradora estão confiantes de que o Minas-Rio atingirá meta de produção de 26,5 mi de toneladas em 2020 (Anglo American/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 15 de agosto de 2018 às 19h25.

São Paulo - A mineradora Anglo American espera ter no segundo trimestre do próximo ano a licença operacional para a expansão do sistema de minério de ferro Minas-Rio, disse nesta quarta-feira à Reuters o CEO da companhia no país, Ruben Fernandes.

Além disso, a empresa mantém a perspectiva de retomar, no quarto trimestre deste ano, o funcionamento do mineroduto que se rompeu em março, interrompendo a produção do sistema Minas-Rio.

O executivo avaliou ainda que os contratempos não atrapalham a obtenção de licença para expansão da mina do projeto Minas-Rio.

"São processos independentes. O mineroduto é licenciado pelo Ibama, uma licença independente das licenças da mina e da planta", frisou ele.

Segundo o executivo, toda a inspeção do mineroduto termina nesta semana.

O mineroduto da Anglo, de 529 quilômetros, atravessa 33 municípios mineiros e fluminenses para levar o minério da mina e da usina de beneficiamento da empresa, em Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas (MG), até o Porto do Açu, em São João da Barra (RJ).

"Foram 48 passagens do equipamento dentro da tubulação", afirmou Fernandes no intervalo de evento sobre o setor de mineração, em São Paulo.

Apesar de contratempos como o rompimento do mineroduto, os executivos da Anglo estão confiantes de que o Minas-Rio atingirá a meta de produção de 26,5 milhões de toneladas em 2020.

Antes de paralisar suas operações, a Anglo estava produzindo no sistema a um ritmo anual de cerca de 17 milhões de toneladas, segundo informou a empresa anteriormente.

"A licença da planta a gente já tem para operar a capacidade nominal, de 26,5 milhões de toneladas. O que a gente está em processo agora é a licença da mina", disse o CEO.

"Conseguimos a licença prévia e a licença de instalação em janeiro, o que permitiu iniciar as obras... Isso acontece ao longo deste ano e no segundo trimestre do ano que vem (devemos ter) a licença operacional da mina, daí a gente terá minério disponível para chegar aos 26,5 milhões de toneladas".

O pedido de licença operacional da mina deve ser submetido neste segundo semestre de 2018.

Para a expansão do projeto, estão previstos investimentos de 1 bilhão de reais.

 

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