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América Móvil diz que pode abandonar proposta para KPN

Grupo disse que permanece com sua oferta de €7,2 bilhões pela KPN, mas que irá abandoná-la se fundação preparada para bloquear o acordo não mudar sua postura

KPN: uma fundação independente exerceu uma opção de compra de ações que lhe dá quase 50%o do capital votante da companhia, bloqueando temporariamente o negócio (Jock Fistick/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2013 às 08h23.

Bruxelas - O grupo mexicano de telecomunicações América Móvil disse nesta sexta-feira que permanece comprometido com sua oferta de 7,2 bilhões de euros (9,5 bilhões de dólares) pelo grupo holandês KPN, mas que irá abandoná-la se uma fundação preparada para bloquear o acordo não mudar sua postura.

Na fim da quinta-feira, uma fundação independente encarregada de proteger os interesses dos acionistas da KPN exerceu uma opção de compra de ações que lhe dá quase 50 por cento do capital votante da KPN, bloqueando temporariamente o negócio.

A fundação, criada quando o antigo monopólio estatal estava sendo privatizado, disse que estava protegendo os interesses dos acionistas , empregados, clientes, sindicatos e da "sociedade holandesa em geral", que corriam risco em função da América Móvil não ter consultado a KPN antes de anunciar sua oferta.

Controlada pelo multibilionário mexicano Carlos Slim, a América Móvil negou que sua proposta de 2,40 euros por ação pela KPN colocaria os interesses da companhia em risco.

"Acreditamos que podemos ajudar a transformá-la em uma empresa melhor, que cresce, gera empregos, é será mais competitiva e, finalmente, será forte o suficiente para continuar a ser um grande competidor em casa e no exterior", disse a América Móvil em um comunicado nesta sexta-feira.

Na quarta-feira, a América Móvil reuniu-se com sindicatos da KPN, dizendo que iria manter a estratégia atual da empresa. A América Móvil já detém quase 30 por cento da KPN e havia feito uma oferta para assumir a companhia neste mês.


A fundação pediu que a companhia mexicana inicie negociações com o conselho da KPN e com o governo holandês.

"Eu acho que esse movimento visa um preço mais elevado e melhores condições (para o negócio)", disse um investidor de fundos de hedge com ações da KPN. "Talvez a América Móvil eleve sua oferta para 2,60 euros por ação, mas se eles a retirarem, o papel deve ser negociado entre 2 e 2,10 euros", afirmou.

Na média, a gigante de telecomunicações de Slim pagou cerca de 3,24 euros por ação para montar sua posição na KPN. A América Móvil afirmou que tem financiamento garantido para sua oferta e que espera que ela siga adiante em setembro.

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Bruxelas - O grupo mexicano de telecomunicações América Móvil disse nesta sexta-feira que permanece comprometido com sua oferta de 7,2 bilhões de euros (9,5 bilhões de dólares) pelo grupo holandês KPN, mas que irá abandoná-la se uma fundação preparada para bloquear o acordo não mudar sua postura.

Na fim da quinta-feira, uma fundação independente encarregada de proteger os interesses dos acionistas da KPN exerceu uma opção de compra de ações que lhe dá quase 50 por cento do capital votante da KPN, bloqueando temporariamente o negócio.

A fundação, criada quando o antigo monopólio estatal estava sendo privatizado, disse que estava protegendo os interesses dos acionistas , empregados, clientes, sindicatos e da "sociedade holandesa em geral", que corriam risco em função da América Móvil não ter consultado a KPN antes de anunciar sua oferta.

Controlada pelo multibilionário mexicano Carlos Slim, a América Móvil negou que sua proposta de 2,40 euros por ação pela KPN colocaria os interesses da companhia em risco.

"Acreditamos que podemos ajudar a transformá-la em uma empresa melhor, que cresce, gera empregos, é será mais competitiva e, finalmente, será forte o suficiente para continuar a ser um grande competidor em casa e no exterior", disse a América Móvil em um comunicado nesta sexta-feira.

Na quarta-feira, a América Móvil reuniu-se com sindicatos da KPN, dizendo que iria manter a estratégia atual da empresa. A América Móvil já detém quase 30 por cento da KPN e havia feito uma oferta para assumir a companhia neste mês.


A fundação pediu que a companhia mexicana inicie negociações com o conselho da KPN e com o governo holandês.

"Eu acho que esse movimento visa um preço mais elevado e melhores condições (para o negócio)", disse um investidor de fundos de hedge com ações da KPN. "Talvez a América Móvil eleve sua oferta para 2,60 euros por ação, mas se eles a retirarem, o papel deve ser negociado entre 2 e 2,10 euros", afirmou.

Na média, a gigante de telecomunicações de Slim pagou cerca de 3,24 euros por ação para montar sua posição na KPN. A América Móvil afirmou que tem financiamento garantido para sua oferta e que espera que ela siga adiante em setembro.

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