Amazon quer saber se os funcionários gostam dela
A Amazon.com Inc. quer saber como seus trabalhadores administrativos estão se sentindo
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2015 às 17h39.
Nos últimos meses, a loja on-line vem redobrando os esforços para obter de seus funcionários corporativos um feedback regular sobre o ambiente de trabalho.
Esse esforço está se intensificando dois meses depois de uma matéria mordaz em um jornal ter retratado a loja virtual como uma panela de pressão, onde as dificuldades dos funcionários são ignoradas e passar a perna nos colegas é uma prática estimulada.
Apelidado de Amazon Connections, o sistema interno faz perguntas todos os dias aos funcionários para compilar respostas sobre assuntos como satisfação com o emprego, liderança e oportunidades de treinamento, disseram fontes do setor.
A companhia iniciou o programa no ano passado em seus centros de logística, onde a maior parte dos funcionários é composta por operários, e vem expandindo-o para outros departamentos desde então. O programa chegou pela primeira vez às filas corporativas no terceiro trimestre.
O feedback confidencial é avaliado por uma equipe em Seattle e Praga que compila as respostas em relatórios diários compartilhados com a empresa, disse uma das fontes, que pediu anonimato ao discutir comunicações internas da empresa.
Alguns funcionários serão encorajados a falar com mais detalhes com membros da equipe do Connections. As respostas individuais dos funcionários não são anônimas, mas apenas os membros da equipe do Connections têm acesso a elas e os relatórios só conterão dados conjuntos.
Ambiente corporativo
A Amazon tem sido criticada pela forma em que trata os operários dos depósitos, muitos deles em postos temporários, sob pressão para processar os pedidos dos clientes com rapidez.
Uma matéria publicada pelo New York Times em agosto revelou insatisfação também entre os funcionários administrativos, destacando o desafio de equilibrar uma empresa internacional de crescimento rápido, que está transformando o modo em que as pessoas compram, e manter um ambiente de trabalho saudável.
A matéria do New York Times, baseada em entrevistas com mais de cem funcionários da Amazon, descreveu a empresa como um lugar onde “os funcionários são encorajados a destruir as ideias dos outros nas reuniões e a labutar muito e até tarde” e são “obrigados a cumprir padrões que a própria companhia se gaba por serem ‘absurdamente altos’”.
O artigo levou o fundador e CEO da Amazon, Jeff Bezos, a enviar um e-mail para seus funcionários, encorajando-os a lerem a matéria e também a refutação publicada por um funcionário da Amazon no site de redes de contatos profissionais LinkedIn.
“Eu não reconheço essa Amazon e espero muito que vocês também não”, escreveu Bezos aos funcionários em agosto. “Além disso, não acredito que nenhuma companhia que adotasse a abordagem retratada conseguiria sobreviver, muito menos prosperar, no mercado altamente competitivo de contratações no setor de tecnologia atual”.
Nos últimos meses, a loja on-line vem redobrando os esforços para obter de seus funcionários corporativos um feedback regular sobre o ambiente de trabalho.
Esse esforço está se intensificando dois meses depois de uma matéria mordaz em um jornal ter retratado a loja virtual como uma panela de pressão, onde as dificuldades dos funcionários são ignoradas e passar a perna nos colegas é uma prática estimulada.
Apelidado de Amazon Connections, o sistema interno faz perguntas todos os dias aos funcionários para compilar respostas sobre assuntos como satisfação com o emprego, liderança e oportunidades de treinamento, disseram fontes do setor.
A companhia iniciou o programa no ano passado em seus centros de logística, onde a maior parte dos funcionários é composta por operários, e vem expandindo-o para outros departamentos desde então. O programa chegou pela primeira vez às filas corporativas no terceiro trimestre.
O feedback confidencial é avaliado por uma equipe em Seattle e Praga que compila as respostas em relatórios diários compartilhados com a empresa, disse uma das fontes, que pediu anonimato ao discutir comunicações internas da empresa.
Alguns funcionários serão encorajados a falar com mais detalhes com membros da equipe do Connections. As respostas individuais dos funcionários não são anônimas, mas apenas os membros da equipe do Connections têm acesso a elas e os relatórios só conterão dados conjuntos.
Ambiente corporativo
A Amazon tem sido criticada pela forma em que trata os operários dos depósitos, muitos deles em postos temporários, sob pressão para processar os pedidos dos clientes com rapidez.
Uma matéria publicada pelo New York Times em agosto revelou insatisfação também entre os funcionários administrativos, destacando o desafio de equilibrar uma empresa internacional de crescimento rápido, que está transformando o modo em que as pessoas compram, e manter um ambiente de trabalho saudável.
A matéria do New York Times, baseada em entrevistas com mais de cem funcionários da Amazon, descreveu a empresa como um lugar onde “os funcionários são encorajados a destruir as ideias dos outros nas reuniões e a labutar muito e até tarde” e são “obrigados a cumprir padrões que a própria companhia se gaba por serem ‘absurdamente altos’”.
O artigo levou o fundador e CEO da Amazon, Jeff Bezos, a enviar um e-mail para seus funcionários, encorajando-os a lerem a matéria e também a refutação publicada por um funcionário da Amazon no site de redes de contatos profissionais LinkedIn.
“Eu não reconheço essa Amazon e espero muito que vocês também não”, escreveu Bezos aos funcionários em agosto. “Além disso, não acredito que nenhuma companhia que adotasse a abordagem retratada conseguiria sobreviver, muito menos prosperar, no mercado altamente competitivo de contratações no setor de tecnologia atual”.