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Alitalia reafirma parceria com Embraer, apesar de atraso

São Paulo, 14 de novembro (Portal EXAME) O advogado Giuseppe Bonomi, presidente mundial da Alitalia, negou eventuais abalos na relação entre a companhia italiana e a Embraer em função do adiamento da entrega de aeronaves da nova família 170. É evidente que há um contrato. Não faremos nada além de aplicar o contrato. Se ele […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

São Paulo, 14 de novembro (Portal EXAME) O advogado Giuseppe Bonomi, presidente mundial da Alitalia, negou eventuais abalos na relação entre a companhia italiana e a Embraer em função do adiamento da entrega de aeronaves da nova família 170. É evidente que há um contrato. Não faremos nada além de aplicar o contrato. Se ele prevê multa, será aplicada. Mas não há nenhum contencioso com a Embraer , afirmou Bonomi em entrevista coletiva em São Paulo, nesta sexta-feira (14/11).

A entrega dos jatos, prevista para o mês de novembro, foi transferida para fevereiro de 2004 por causa de problemas na documentação do software de controle de vôo da fornecedora Honeywell, que impediram a obtenção da certificação definitiva do Centro Tecnológico da Aeronáutica (CTA). Sem essa certificação, a aeronave não pode operar em rotas comerciais.

Massimo Chieli, CEO da Alitalia Express, braço de aviação regional da companhia que irá utilizar os jatos da Embraer, afirmou que o atraso não neutraliza a opção estratégica pelos modelos brasileiros. O atraso não desmerece nossa escolha. Nós damos um desconto nessa contingência. Segundo Chieli, a empresa havia planejado iniciar a operação dos aviões já em dezembro.

Eu vi três aeronaves 170 e toquei uma delas hoje de manhã , disse Bonomi, que visitou no início do dia as instalações da Embraer, em São José dos Campos (SP). O que houve foi um fato burocrático, que não depende das partes. Estamos lidando com cavalheiros. Fomos avisados do problema poucos minutos depois da própria Embraer. A relação é de grande transparência.

Não foram divulgados os valores do contrato com a Embraer e da multa pelo atraso na entrega das aeronaves.

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