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Alibaba anuncia novo comando e lucro surpreendente

Daniel Zhang irá substituir Jonathan Lu no comando da companhia chinesa a partir de 10 de maio


	Jack Ma: anúncio foi feito pelo fundador da companhia em teleconferência de resultados
 (Daniel J. Groshong/Bloomberg)

Jack Ma: anúncio foi feito pelo fundador da companhia em teleconferência de resultados (Daniel J. Groshong/Bloomberg)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 7 de maio de 2015 às 12h38.

São Paulo – A partir de domingo, o executivo Daniel Zhang irá substituir Jonathan Lu no comando do Alibaba, protagonista do maior IPO da história, em setembro.

O anúncio foi feito pelo fundador da companhia, Jack Ma, depois da divulgação de resultados do primeiro trimestre.

Lu presidia a companhia desde 2013 e, ao contrário de Jack, tinha um estilo bem mais discreto.
"Nós nos complementamos muito bem", disse Lu em uma entrevista à Bloomberg, em 2013. "Ele olha para frente e fora da caixa e eu foco no presente."

A companhia disse que vai trabalhar com Daniel para assegurar uma transição bem sucedida nos próximos meses.

Até o dia 10 de maio, Daniel Zhang segue como chefe de operações da empresa, cargo que ocupa desde setembro de 2013.

Ele está na companhia há oito anos e já ocupou cargos de liderança em toda a organização, além de ser um dos membros da fundação do Alibaba.

Em seu papel como COO, Daniel supervisionou as operações de todas as empresas do Grupo Alibaba na China e internacionalmente.

Resultados grandiosos

Fundada em 1999, a empresa asiática teve receita de 2,81 bilhões de dólares no trimestre – valor bem acima do esperado pelos analistas de 2,77 bilhões de dólares no período.

O lucro da empresa foi de 463 milhões de dólares, graças ao aumento de 40% no volume bruto vendido de 97 bilhões de dólares de janeiro a março.

O número mensal de usuários ativos aumentou 77% para 289 milhões e o de compradores globais no ano saltou 37% para 350 milhões.

Em setembro, a companhia conseguiu levantar 21,8 bilhões de dólares em sua abertura de capital, quando os papéis foram negociados a 115 dólares – hoje giram por volta de 80 dólares. 

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