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Algar arremata lote do 4G para atender a 87 municípios

Algar Telecom venceu o quinto lote, que abrange 87 municípios de Goiás, de Minas Gerais, de Mato Grosso do Sul e de São Paulo


	Grupo Algar: proposta para o quinto lote da telefonia 4G atingiu R$ 29,567 milhões
 (Algar Telecom/Divulgação)

Grupo Algar: proposta para o quinto lote da telefonia 4G atingiu R$ 29,567 milhões (Algar Telecom/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2014 às 13h11.

Brasília - Após nenhuma proposta válida ter sido apresentada pelas operadoras de telefonia à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para o lote 4 – no certame que definirá as empresas que operarão a telefonia de quarta geração (4G) na faixa de 700 mega-hertz (MHz) –, a Algar Telecom venceu o quinto lote, que abrange 87 municípios de Goiás, de Minas Gerais, de Mato Grosso do Sul e de São Paulo. A proposta atingiu R$ 29,567 milhões.

O quarto lote integrava todo o território nacional, menos as áreas destinadas aos lotes 5 (87 municípios) e o lote 6 (municípios de Londrina e de Tamarana, no Paraná), que também não recebeu ofertas. Não houve proposta válida para o quarto lote, porque três das quatro concorrentes (TIM, Claro, Telefônica Vivo) já haviam arrematado os três lotes nacionais na primeira rodada. A Algar Telecom não pôde participar do lote 4, por falta de garantia de manutenção de proposta de preço.

Diante desse cenário, apenas a Algar disputou o quinto lote. Por tê-lo vencido, a operadora, a exemplo das demais, também não pôde participar do sexto (e último) lote. Seguindo regras previstas no edital, os lotes 4 e 6 foram divididos em dois lotes cada. No entanto, nenhuma proposta foi apresentada pelas operadoras na segunda rodada.

O primeiro lote foi arrematado pela operadora Claro, com proposta de R$ 1, 947 bilhão. O valor representa ágio de praticamente 1%, ante os R$ 1,927 bilhão definidos como preço mínimo da outorga para cada um dos três lotes nacionais. O segundo lote ficou com a TIM, por praticamente o mesmo valor da Claro. O terceiro foi arrematado pela Vivo, também pelo preço mínimo de outorga. Com isso, o total arrecadado foi de R$ 5.851 bilhões nos quatro lotes leiloados.

A faixa de 700 MHz complementará a de 2,5 giga-hertz (GHz), leiloada em junho de 2012, também para tecnologia 4G. Enquanto a frequência de 2,5 GHz tem mais capacidade e raio de cobertura menor, a de 700 MHz tem abrangência maior e necessita de menos antenas, além de ser usada por diversos países, como Estados Unidos e Argentina.

Conforme a Anatel, com a utilização da faixa de 700 MHz, será possível levar telefonia móvel de quarta geração e internet em banda larga de alta capacidade às áreas rurais, a um custo operacional mais baixo, uma vez que essa faixa é ideal para cobertura de grandes distâncias.

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