Funcionário caminha entre rolas de alumínio em uma fábrica da Alcoa: produtora anunciou um corte de 124 mil toneladas na sua produção em agosto (Sean Gallup/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2013 às 17h08.
A continuidade da desvalorização do real frente ao dólar e um aumento no preço do alumínio no mercado internacional poderiam estimular o religamento de linhas de produção das unidades de Poços de Caldas (MG) e São Luís (MA), afirmou nesta terça-feira o presidente da Alcoa no Brasil Franklin Feder.
Segundo ele, é difícil precisar quando a reativação poderia acontecer, mas dificilmente seria ainda neste ano.
Em agosto, a Alcoa, terceira maior produtora de alumínio primário no país, anunciou um corte de 124 mil toneladas na sua produção no Brasil.
Feder garantiu que o desligamento de duas linhas, uma em cada unidade, é temporário "se o preço do alumínio subir e o real se desvalorizar, e o custo de energia ficar onde está", disse ele a jornalistas em evento no Rio de Janeiro.
Caso o cenário seja contrário, com valorização do real e queda no preço, "outras medidas serão tomadas", afirmou Feder. O fechamento das duas linhas resultou na demissão de cerca de 20 funcionários da Alcoa, segundo o executivo.