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Air France-KLM reduz perdas no 1º tri

Companhia apoiou-se em cortes de custos e preços menores de combustíveis, e anunciou um contrato na China para seu negócio de manutenção


	O grupo Air France-KLM: receita subiu 2,2 por cento, para 5,554 bilhões de euros, e o prejuízo antes de juros, impostos, depreciação e amortização caiu em mais da metade, para 50 milhões de euros
 (Philipp Guelland/AFP)

O grupo Air France-KLM: receita subiu 2,2 por cento, para 5,554 bilhões de euros, e o prejuízo antes de juros, impostos, depreciação e amortização caiu em mais da metade, para 50 milhões de euros (Philipp Guelland/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 10h31.

Paris- A Air France-KLM reduziu seu prejuízo no primeiro trimestre apoiada em cortes de custos e preços menores de combustíveis, e anunciou um contrato na China para seu negócio de manutenção, a única divisão lucrativa do grupo franco-holandês.

A segunda maior companhia aérea da Europa em receita reiterou suas metas financeiras para o ano frente a condições "difíceis".

No primeiro trimestre, o prejuízo operacional caiu para 445 milhões de euros (615 milhões de dólares), ante 532 milhões de euros um ano antes.

A receita subiu 2,2 por cento, para 5,554 bilhões de euros, e o prejuízo antes de juros, impostos, depreciação e amortização caiu em mais da metade, para 50 milhões de euros.

A Air France-KLM disse que ganhou um contrato no valor de mais de 1 bilhão de dólares com a Air China para fazer a manutenção de 20 aeronaves Boeing 777 na China, em um acordo que pode ser ampliado para 8 aviões cargueiros.

O presidente-executivo Alexandre de Juniac disse a repórteres que a Air France espera assinar um acordo de compartilhamento de códigos com a Air Berlin nas próximas semanas.

Ele não descartou reinvestir na companhia aérea italiana Alitalia , que está agora negociando com a Etihad, de Abu Dhabi, depois que a Air France-KLM se recusou a fazer parte de um aumento de capital no ano passado.

"Não mudamos nossa posição. Colocamos condições sobre a mesa e entendemos que a Etihad fez o mesmo, provavelmente (com condições) mais duras que as nossas, que até o momento não foram satisfeitas", disse de Juniac. "A diferença é que a Etihad está pronta para injetar dinheiro que nós não temos." (Por Cyril Altmeyer)

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