Agrenco tem prejuízo de R$ 584,3 mi em 2011
A receita líquida do ano passado somou em R$ 10,8 milhões ante R$ 10,02 milhões em 2010
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2012 às 09h00.
São Paulo - A companhia de agronegócios Agrenco, cujas subsidiárias brasileiras estão em recuperação judicial, teve prejuízo consolidado de 584,4 milhões de reais em 2011 ante lucro de 10,08 milhões de reais em 2010, informou a empresa na noite de sexta-feira.
A receita líquida do ano passado somou em 10,8 milhões de reais ante 10,02 milhões em 2010, segundo balanço auditado pela Grant Thornton.
A empresa havia informado em 20 de agosto que iria entregar o balanço auditado de 2011 à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) até o final do mês passado. Na ocasião, a empresa informou abertura de ações para anular cobrança de dívidas fiscais que afirma serem "inexistentes" e que foram originadas no período da administração anterior da empresa .
O resultado sofreu impacto de custos com variação cambial, que em 2011 acumularam despesa de 135,83 milhões de reais ante ganho de 31,72 milhões em 2010. Já as despesas financeiras passaram de 6,6 milhões para 52,8 milhões de reais.
A companhia encerrou 2011 com queda no custo de produtos de vendidos, que passou de 11,059 milhões de reais em 2010 para 10,69 milhões. Enquanto isso, as despesas administrativas subiram de 122,96 milhões para 238,5 milhões.
No balanço de 2011, a empresa que atua no segmento de moagem e comercialização de grãos oleaginosos e seus derivados, informa que retornou às atividades operacionais em junho, depois da aprovação do plano de recuperação judicial no mês anterior.
A companhia estima que a partir de 2013, seus complexos industriais de Alto Araguaia (MT) e Caarapó (MS) "serão responsáveis pela utilização de 2 por cento de toda a soja produzida no território brasileiro, sendo 5 por cento do Estado de Mato Grosso e 9 por cento do Estado de Mato Grosso do Sul".
São Paulo - A companhia de agronegócios Agrenco, cujas subsidiárias brasileiras estão em recuperação judicial, teve prejuízo consolidado de 584,4 milhões de reais em 2011 ante lucro de 10,08 milhões de reais em 2010, informou a empresa na noite de sexta-feira.
A receita líquida do ano passado somou em 10,8 milhões de reais ante 10,02 milhões em 2010, segundo balanço auditado pela Grant Thornton.
A empresa havia informado em 20 de agosto que iria entregar o balanço auditado de 2011 à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) até o final do mês passado. Na ocasião, a empresa informou abertura de ações para anular cobrança de dívidas fiscais que afirma serem "inexistentes" e que foram originadas no período da administração anterior da empresa .
O resultado sofreu impacto de custos com variação cambial, que em 2011 acumularam despesa de 135,83 milhões de reais ante ganho de 31,72 milhões em 2010. Já as despesas financeiras passaram de 6,6 milhões para 52,8 milhões de reais.
A companhia encerrou 2011 com queda no custo de produtos de vendidos, que passou de 11,059 milhões de reais em 2010 para 10,69 milhões. Enquanto isso, as despesas administrativas subiram de 122,96 milhões para 238,5 milhões.
No balanço de 2011, a empresa que atua no segmento de moagem e comercialização de grãos oleaginosos e seus derivados, informa que retornou às atividades operacionais em junho, depois da aprovação do plano de recuperação judicial no mês anterior.
A companhia estima que a partir de 2013, seus complexos industriais de Alto Araguaia (MT) e Caarapó (MS) "serão responsáveis pela utilização de 2 por cento de toda a soja produzida no território brasileiro, sendo 5 por cento do Estado de Mato Grosso e 9 por cento do Estado de Mato Grosso do Sul".