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Agências e recuperam receitas pré-crise, diz regulador

Receitas e as margens das três maiores agências de avaliação de crédito da Europa voltaram aos níveis anteriores à crise, segundo regulador

Standard and Poor's: "receitas e as margens das três maiores agências de risco têm crescido substancialmente desde 2010", diz entidade (Eric Piermont/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2015 às 16h45.

SÃO PAULO - As receitas e as margens das três maiores agências de avaliação de crédito da Europa (CRAs, na sigla em inglês) voltaram aos níveis anteriores à crise financeira e o trio está no caminho de mais negócios, apesar da profusão de novas regras destinadas a reduzir a sua influência, afirmou um regulador nesta segunda-feira.

A Moody's, a Standard & Poor's e a Fitch foram atacadas após dívidas securitizadas que elas classificaram com notas elevadas tornarem-se tóxicas a partir de 2007, plantando as sementes para um colapso do mercado global e resgates bancários custosos.

Parlamentares de ambos os lados do Atlântico aprovaram uma série de regras para melhor fiscalizar as agências e os Estados Unidos proibiram até mesmo o uso de ratings em alguns casos.

No entanto, a Autoridade Europeia de Valores Mobiliários e Mercados (Esma, na sigla em inglês), que regulamenta as 27 agências de rating que operam nos 28 países da União Europeia, disse que enquanto a demanda por ratings de dívida securitizada caiu, a procura por ratings para dívida corporativa de alto rendimento preencheu a lacuna.

"Os dados mostram que as receitas e as margens das três maiores agências de risco têm crescido substancialmente desde 2010, com os números de 2013 de volta aos níveis vistos pela última vez antes da crise financeira em 2008," disse a Esma em seu relatório anual sobre as agências.

O grupo chamado "Big Three" ainda domina, embora muito mais agências já operem na Europa, oferecendo concorrência. "Esse crescimento não teve um impacto significativo nas fatias de mercado como um todo das agências, que permanecem praticamente inalteradas desde 2013", disse Esma.

A demanda por avaliações pode até crescer mais.

O presidente da Esma, Steven Maijoor, disse que as novas regras buscavam garantir a estabilidade financeira e um elevado nível de proteção dos investidores.

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SÃO PAULO - As receitas e as margens das três maiores agências de avaliação de crédito da Europa (CRAs, na sigla em inglês) voltaram aos níveis anteriores à crise financeira e o trio está no caminho de mais negócios, apesar da profusão de novas regras destinadas a reduzir a sua influência, afirmou um regulador nesta segunda-feira.

A Moody's, a Standard & Poor's e a Fitch foram atacadas após dívidas securitizadas que elas classificaram com notas elevadas tornarem-se tóxicas a partir de 2007, plantando as sementes para um colapso do mercado global e resgates bancários custosos.

Parlamentares de ambos os lados do Atlântico aprovaram uma série de regras para melhor fiscalizar as agências e os Estados Unidos proibiram até mesmo o uso de ratings em alguns casos.

No entanto, a Autoridade Europeia de Valores Mobiliários e Mercados (Esma, na sigla em inglês), que regulamenta as 27 agências de rating que operam nos 28 países da União Europeia, disse que enquanto a demanda por ratings de dívida securitizada caiu, a procura por ratings para dívida corporativa de alto rendimento preencheu a lacuna.

"Os dados mostram que as receitas e as margens das três maiores agências de risco têm crescido substancialmente desde 2010, com os números de 2013 de volta aos níveis vistos pela última vez antes da crise financeira em 2008," disse a Esma em seu relatório anual sobre as agências.

O grupo chamado "Big Three" ainda domina, embora muito mais agências já operem na Europa, oferecendo concorrência. "Esse crescimento não teve um impacto significativo nas fatias de mercado como um todo das agências, que permanecem praticamente inalteradas desde 2013", disse Esma.

A demanda por avaliações pode até crescer mais.

O presidente da Esma, Steven Maijoor, disse que as novas regras buscavam garantir a estabilidade financeira e um elevado nível de proteção dos investidores.

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