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Advent capta US$ 1,65 bi para fundo de América Latina

Agora a Advent se tornou a maior empresa de private equity da região

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

São Paulo - A empresa de investimentos em private equity Advent International finalizou a captação de recursos para o lançamento do fundo Latin American Private Equity V (LAPEF V). O valor total adquirido foi de 1,65 bilhão de dólares, transformando-a na maior firma de private equity da América Latina. Desde 1996, foram 5,1 bilhões de dólares captados pela empresa na região.

No Brasil, a Advent detém participações acionárias em empresas como a IMC (das redes de restaurantes Viena e Frango Assado), o grupo de educação Kroton e a varejista de casa e construção Quero-Quero. O foco do novo braço da empresa será a aposta em negócios maduros, com forte geração de caixa e potencial de crescimento nos setores financeiro, de aviação, de varejo, de educação e de serviços especializados. A estratégia da Advent é de investir em melhorias operacionais, reposicionamento estratégico e expansão de mercado para gerar crescimento de receita e lucro às companhias.

Os países-alvo da Advent são o Brasil, o México e a Argentina. "Do total desde fundo, mais de 50% serão aplicados em empresas brasileiras", explica Patrice Etlin, responsável pelas operações no país. A previsão da companhia é de que os investimentos tenham um valor médio entre 50 e 200 milhões de dólares, aplicados em empresas com valores avaliados entre 50 e 750 mihlões de dólares.

São 51 os responsáveis pela captação do LAPEF V. Dentre eles, estão fundos de pensão públicos e privados, fundos soberanos, universidades, fundações, seguradoras, family offices e bancos de desenvolvimento. Grande parte dos recursos vieram dos Estados Unidos, um montante que chegou a 56% do total. Da Europa, vieram 25%, e 19% são provenientes da Ásia, da América Latina, da África e do Oriente Médio.

A Advent diz que a América Latina é uma região com menor disponibilidade de recursos para operações em private equity, em relação a outros emergentes, mas acredita que esta condição deve mudar. "Pouco a pouco este cenário está mudando e o fato do LAPEF V ser o maior fundo para países emergentes, lançado e levantado desde a quebra de instituições financeiras americanas no segundo trimestre de 2008, demonstra claramente isso", afirma Etlin, que é um dos sócios da empresa.

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