Acordo da Heinz poderá ser o maior de alimentos
Antes da operação de compra da Heinz, a maior transação no setor alimentício foi a aquisição da Bestfoods pela Unilever
Da Redação
Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 15h17.
A oferta de US$ 28 bilhões feita pela H.J. Heinz , que inclui dívida, será a maior da história da indústria de alimentos se o acordo se confirmar, segundo a empresa de pesquisas Dealogic.
A gestora de fundos Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffet, e a 3G Capital se juntaram para a fazer a proposta, que soma cerca de US$ 23 bilhões excluindo-se dívidas, em uma das maiores transações corporativas desde a crise financeira de 2008. A 3G Capital é um fundo brasileiro de private equity, sediado em Nova York, controlado pelos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles.
Pelos termos do acordo, que foi aprovado unanimemente pelo conselho da Heinz, os acionistas receberão US$ 72,50 por ação, um prêmio de 20% sobre a cotação de fechamento na quarta-feira (13). A aquisição da RJR Nabisco pela Kohlberg, Kravis, Roberts & Co, in 1988, chegou a US$ 31,1 bilhões, mas também incluiu ativos na área de tabaco.
No ramo de bebidas, duas décadas depois, veio a compra de quase US$ 60 bilhões da Anheuser-Busch pela InBev, que deu origem à gigante Anheuser-Busch InBev. Já a Vivendi fechou, em 2000, a compra da cervejaria Seagram, por US$ 31,2 bilhões, conforme a Dealogic.
Em alimentos, a maior transação anterior à da Heinz foi a aquisição da Bestfoods pela Unilever, por US$ 23,2 bilhões. A Kraft Foods mudou de mãos por meio de acordos maiores nos últimos anos, embora as transações envolvessem distribuições a acionistas, em vez de uma aquisição direta. Em 2007, a Altria cindiu ativos da Kraft, no valor de US$ 56,2 bilhões, para acionistas. A Kraft Foods se dividiu em duas no ano passado. Uma delas se tornou a Mondelez International, que na época valia US$ 61,6 bilhões, e a outra, que manteve o nome Kraft Foods, foi avaliada em US$ 36,1 bilhões, de acordo com a Thomson Reuters. As informações são da Dow Jones.
A oferta de US$ 28 bilhões feita pela H.J. Heinz , que inclui dívida, será a maior da história da indústria de alimentos se o acordo se confirmar, segundo a empresa de pesquisas Dealogic.
A gestora de fundos Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffet, e a 3G Capital se juntaram para a fazer a proposta, que soma cerca de US$ 23 bilhões excluindo-se dívidas, em uma das maiores transações corporativas desde a crise financeira de 2008. A 3G Capital é um fundo brasileiro de private equity, sediado em Nova York, controlado pelos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles.
Pelos termos do acordo, que foi aprovado unanimemente pelo conselho da Heinz, os acionistas receberão US$ 72,50 por ação, um prêmio de 20% sobre a cotação de fechamento na quarta-feira (13). A aquisição da RJR Nabisco pela Kohlberg, Kravis, Roberts & Co, in 1988, chegou a US$ 31,1 bilhões, mas também incluiu ativos na área de tabaco.
No ramo de bebidas, duas décadas depois, veio a compra de quase US$ 60 bilhões da Anheuser-Busch pela InBev, que deu origem à gigante Anheuser-Busch InBev. Já a Vivendi fechou, em 2000, a compra da cervejaria Seagram, por US$ 31,2 bilhões, conforme a Dealogic.
Em alimentos, a maior transação anterior à da Heinz foi a aquisição da Bestfoods pela Unilever, por US$ 23,2 bilhões. A Kraft Foods mudou de mãos por meio de acordos maiores nos últimos anos, embora as transações envolvessem distribuições a acionistas, em vez de uma aquisição direta. Em 2007, a Altria cindiu ativos da Kraft, no valor de US$ 56,2 bilhões, para acionistas. A Kraft Foods se dividiu em duas no ano passado. Uma delas se tornou a Mondelez International, que na época valia US$ 61,6 bilhões, e a outra, que manteve o nome Kraft Foods, foi avaliada em US$ 36,1 bilhões, de acordo com a Thomson Reuters. As informações são da Dow Jones.