Ackman vende toda sua participação na varejista J.C. Penney
Maior acionista da J.C. Penney disse ter vendido toda a sua participação na companhia depois de ver sua campanha para reformar a varejista falhar
Da Redação
Publicado em 27 de agosto de 2013 às 10h58.
São Paulo - O gestor de fundo de hedge William Ackman, o maior acionista da J.C. Penney, disse na segunda-feira ter vendido toda a sua participação na companhia depois de ver sua campanha para reformar a varejista falhar.
A Pershing Square Capital Management, de Ackman, vendeu 39,1 milhões de ações, ou 18 por cento da empresa, para o Citigroup, que agora oferecerá os papéis para outros investidores, disseram a empresa e o fundo de hedge de 11 bilhões de dólares, em anúncios separados.
A decisão de Ackman de abrir mão da sua participação levou as ações a caírem 2,6 por cento nas negociações após o fechamento do mercado, na véspera. O investidor saiu do conselho há duas semanas em meio a um distanciamento maior em relação à estratégia da companhia.
O Pershing Square afirmou em comunicado que a oferta das ações da J.C. Penney pelo Citi foi fixada a um preço de 12,90 dólares por ação, e deverá ser fechada em 30 de agosto.
A operação marca o fim da campanha de três anos de Ackman para soprar uma vida nova à varejista. Ele contratou um novo presidente-executivo para atualizar as mercadorias e tornar as lojas mais atraentes para os consumidores.
Mas as vendas nos estabelecimentos caíram 25 por cento no último ano fiscal, com o preço das ações da empresa em queda de 32 por cento desde janeiro.
Para o fundo de hedge de Ackman, que apresentou retornos anuais médios de 20 por cento na última década, o investimento na Penney acabou pesando no desempenho, o que levou alguns investidores institucionais a buscar reuniões com o gestor para que ele pudesse esclarecer seus planos.
Ackman perdeu centenas de milhões de dólares em sua aposta na empresa desde a primeira compra de ações, quando os papéis eram negociados a 20,01 dólares.
Na semana passada, Ackman reconheceu que o varejo não era seu forte e categorizou o investimento na Penney como uma das três falhas de seu fundo, juntamente com as apostas frustradas no Borders Group e na Target Corp.
Comércio de bloco
A fim de sair rapidamente do negócio, Ackman contou com o Citigroup para comprar a totalidade da participação numa "operação em bloco", vendendo-a, em seguida, para outros investidores.
O bilionário de 47 anos deixa a companhia três anos depois de montar sua posição e, em seguida, cortejar Ron Johnson a deixar a Apple para se juntar à Penney. Johnson foi forçado a abdicar do cargo em abril, com a sua visão para revitalizar a empresa em frangalhos.
Ackman está saindo completamente da empresa em função de um desentendimento com a diretoria da Penney sobre a estratégia da empresa, disse uma pessoa familiarizada com seu pensamento.
Depois que Johnson foi forçado a sair, a empresa trouxe de volta Myron Ullman, o ex-CEO com quem Ackman tivera desentendimentos.
Na semana passada, a Penney adotou uma "pílula de veneno" de um ano para impedir quaisquer tentativas coercitivas de aquisição, limitando a participação de um único investidor a 10 por cento.
Analistas interpretaram a política como uma investida da Penney para evitar outra briga com um investidor ativista, em um momento em que a companhia tenta reconquistar consumidores depois das vendas terem caído forte no ano passado e terem continuado na mesma trajetória este ano.
São Paulo - O gestor de fundo de hedge William Ackman, o maior acionista da J.C. Penney, disse na segunda-feira ter vendido toda a sua participação na companhia depois de ver sua campanha para reformar a varejista falhar.
A Pershing Square Capital Management, de Ackman, vendeu 39,1 milhões de ações, ou 18 por cento da empresa, para o Citigroup, que agora oferecerá os papéis para outros investidores, disseram a empresa e o fundo de hedge de 11 bilhões de dólares, em anúncios separados.
A decisão de Ackman de abrir mão da sua participação levou as ações a caírem 2,6 por cento nas negociações após o fechamento do mercado, na véspera. O investidor saiu do conselho há duas semanas em meio a um distanciamento maior em relação à estratégia da companhia.
O Pershing Square afirmou em comunicado que a oferta das ações da J.C. Penney pelo Citi foi fixada a um preço de 12,90 dólares por ação, e deverá ser fechada em 30 de agosto.
A operação marca o fim da campanha de três anos de Ackman para soprar uma vida nova à varejista. Ele contratou um novo presidente-executivo para atualizar as mercadorias e tornar as lojas mais atraentes para os consumidores.
Mas as vendas nos estabelecimentos caíram 25 por cento no último ano fiscal, com o preço das ações da empresa em queda de 32 por cento desde janeiro.
Para o fundo de hedge de Ackman, que apresentou retornos anuais médios de 20 por cento na última década, o investimento na Penney acabou pesando no desempenho, o que levou alguns investidores institucionais a buscar reuniões com o gestor para que ele pudesse esclarecer seus planos.
Ackman perdeu centenas de milhões de dólares em sua aposta na empresa desde a primeira compra de ações, quando os papéis eram negociados a 20,01 dólares.
Na semana passada, Ackman reconheceu que o varejo não era seu forte e categorizou o investimento na Penney como uma das três falhas de seu fundo, juntamente com as apostas frustradas no Borders Group e na Target Corp.
Comércio de bloco
A fim de sair rapidamente do negócio, Ackman contou com o Citigroup para comprar a totalidade da participação numa "operação em bloco", vendendo-a, em seguida, para outros investidores.
O bilionário de 47 anos deixa a companhia três anos depois de montar sua posição e, em seguida, cortejar Ron Johnson a deixar a Apple para se juntar à Penney. Johnson foi forçado a abdicar do cargo em abril, com a sua visão para revitalizar a empresa em frangalhos.
Ackman está saindo completamente da empresa em função de um desentendimento com a diretoria da Penney sobre a estratégia da empresa, disse uma pessoa familiarizada com seu pensamento.
Depois que Johnson foi forçado a sair, a empresa trouxe de volta Myron Ullman, o ex-CEO com quem Ackman tivera desentendimentos.
Na semana passada, a Penney adotou uma "pílula de veneno" de um ano para impedir quaisquer tentativas coercitivas de aquisição, limitando a participação de um único investidor a 10 por cento.
Analistas interpretaram a política como uma investida da Penney para evitar outra briga com um investidor ativista, em um momento em que a companhia tenta reconquistar consumidores depois das vendas terem caído forte no ano passado e terem continuado na mesma trajetória este ano.