Acionistas da Eletrobras aprovam aumento de capital de até R$ 10 bi
A empresa informou ao mercado que a operação deve ocorrer com a emissão de novas ações
Reuters
Publicado em 14 de novembro de 2019 às 18h57.
Última atualização em 14 de novembro de 2019 às 19h25.
Rio de Janeiro — Acionistas da Eletrobras aprovaram nesta quinta-feira (14) em assembleia geral extraordinária aumento de capital social, por subscrição privada, de até 9,99 bilhões de reais, informou a companhia ao mercado.
A operação ocorrerá através da emissão de novas ações ordinárias, pelo preço unitário de 35,72 reais, e de novas ações preferenciais classe "B", pelo preço unitário de 37,50 reais, todas novas ações escriturais e sem valor nominal.
O montante mínimo de 4,05 bilhões de reais será subscrito e integralizado pelo controlador, a União Federal, mediante capitalização de créditos detidos contra a Companhia decorrentes de Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFACs).
O montante mínimo de 4,05 bilhões de reais será subscrito e integralizado pelo controlador, a União Federal, mediantecapitalização de créditos detidos contra a Companhia decorrentes de Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFACs).
Caso o montante máximo seja subscrito integralmente, o capital social da Companhia passará dos atuais 31,3 bilhões de reais, para 41,3 bilhões de reais, sendo emitidas 222.543.328 novas ações ordinárias e 54.370.900 novas ações preferenciais classe B, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal.
Já no caso de apenas o montante mínimo ser subscrito, o capital social da companhia passará a 35,4 bilhões de reais, sendo emitidas 113.497.097 novas ações ordinárias e 183 novas ações preferenciais classe B.
No início deste mês, o presidente Jair Bolsonaro havia assinado decreto que autorizava o aumento de capital, um passo necessário para a realização da operação. [nL2N27N0A4]
Em comunicado, a empresa reiterou que o aumento de capital visa a reforçar o caixa, para fazer frente a ações relacionadas ao plano de negócios 2019-2023, como programas de desligamentos de empregados e de mão de obra terceirizada, reperfilamento de passivos financeiros e desalavancagem da Eletrobras.