Negócios

Acionista da Avianca apresenta recurso contra acordo com United

O processo da Kingsland foi a 3ª ação tomada contra a Synergy para impedir o acordo entre as duas companhias aéreas

Avianca: a Synergy detém 78% das ações com direito a voto da Avianca (Avianca Brasil/Divulgação)

Avianca: a Synergy detém 78% das ações com direito a voto da Avianca (Avianca Brasil/Divulgação)

R

Reuters

Publicado em 15 de março de 2017 às 17h17.

São Paulo - Um acionista minoritário da companhia aérea colombiana Avianca apresentou nesta quarta-feira recurso na justiça solicitando a suspensão de um acordo entre a controladora, Synergy Group, e a United Continental.

O pedido preliminar está vinculado a uma ação judicial do acionista Kingsland Holdings apresentado contra a Synergy na Suprema Corte do Estado de Nova York no mês passado.

No processo, a Kingsland, que detém cerca de 22 por cento das ações com direito a voto da Avianca e 14 por cento do total de ações, afirma que buscou a justiça "para impedir que os controladores da Avianca (...) prossigam com a tentativa ilegal de avançar com a transação da United para desviar centenas de milhões de dólares para eles mesmos, em violação a seus deveres fiduciários e contratuais".

A Synergy detém 78 por cento das ações com direito a voto da Avianca. Chamadas para os escritórios de imprensa da holding em Cingapura e na Malásia não foram atendidas.

O processo da Kingsland foi a terceira ação tomada contra a Synergy e seu investidor controlador, German Efromovich, para impedir o acordo entre as duas companhias aéreas.

A ação afirma que a Synergy está "clandestinamente" negociando um empréstimo de 800 milhões de dólares e uma aliança estratégica nas costas dos outros acionistas.

A Kingsland, controlada pela família salvadorenha Kriete, afirmou em comunicado na semana passada que estava pedindo há vários meses que a Avianca retenha um auditor independente para avaliar as transações com a Synergy.

"Até agora, a Synergy fez a Avianca negar estes pedidos, deixando a Kingsland sem escolha a não ser tomar todas as ações necessárias para proteger os interesses dos acionistas minoritários da Avianca", afirmou o grupo em comunicado.

Acompanhe tudo sobre:AcionistasAviancacompanhias-aereas

Mais de Negócios

Mesbla, Mappin, Arapuã e Jumbo Eletro: o que aconteceu com as grandes lojas que bombaram nos anos 80

O negócio que ele abriu no início da pandemia com R$ 500 fatura R$ 20 milhões em 2024

10 mensagens de Natal para clientes; veja frases

Ele trabalhava 90 horas semanais para economizar e abrir um negócio – hoje tem fortuna de US$ 9,5 bi