AB InBev baseia oferta por SABMiller em empréstimo recorde
O financiamento vai incluir empréstimos-ponte que serão refinanciados por emissões de bônus e empréstimos de médio prazo, afirmaram fontes
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2015 às 11h41.
Londres - A AB InBev está baseando sua oferta de mais de 100 bilhões de dólares pela SABMiller em um empréstimo sindicalizado recorde de 75 bilhões de dólares, que marca o maior empréstimo comercial na história dos mercados globais, afirmaram consultores da Allen & Overy, que assessoraram a operação.
O financiamento foi concedido pelos principais bancos com os quais a AB InBev tem relacionamento, incluindo Santander, Bank of America Merrill Lynch, Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ, Barclays, BNP Paribas e Deutsche Bank.
"A capacidade da AB InBev levantar 75 bilhões de dólares nos mercados de dívida no espaço de algumas semanas mostra que os bancos ainda estão dando suporte a grupos de primeira linha, apesar da era atual de aumento da regulação e de custos de capital", disse Nicholas Clark, sócio da Allen & Overy.
Para ajudar a conseguir apoio para a compra da SABMiller, a AB InBev também obteve acordo para vender a participação de 58 por cento da SABMiller na joint-venture norte-americana MillerCoors para o outro acionista da parceria, a Molson Coors, por 12 bilhões de dólares.
A Molson Coors está promovendo a compra da fatia com apoio de financiamento do Citigroup, Bank of America Merrill Lynch e UBS.
O tamanho do empréstimo obtido pela AB InBev supera o recorde anterior, que era o financiamento de 61 bilhões de dólares conseguido pela Verizon Communications em 2013 para comprar os 45 por cento da Verizon Wireless que ainda não detinha, segundo dados da Thomson Reuters.
O empréstimo da AB InBev também traz como fato incomum ter sido arranjado pela própria equipe de finanças da companhia junto aos bancos com os quais a empresa tem relacionamento, afirmaram fontes com conhecimento da situação.
Com isso, a AB InBev vai reduzir os custos do empréstimo ao eliminar pagamento de comissões, disse um executivo de banco.
O financiamento vai incluir empréstimos-ponte que serão refinanciados por emissões de bônus e empréstimos de médio prazo, afirmaram fontes.
Londres - A AB InBev está baseando sua oferta de mais de 100 bilhões de dólares pela SABMiller em um empréstimo sindicalizado recorde de 75 bilhões de dólares, que marca o maior empréstimo comercial na história dos mercados globais, afirmaram consultores da Allen & Overy, que assessoraram a operação.
O financiamento foi concedido pelos principais bancos com os quais a AB InBev tem relacionamento, incluindo Santander, Bank of America Merrill Lynch, Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ, Barclays, BNP Paribas e Deutsche Bank.
"A capacidade da AB InBev levantar 75 bilhões de dólares nos mercados de dívida no espaço de algumas semanas mostra que os bancos ainda estão dando suporte a grupos de primeira linha, apesar da era atual de aumento da regulação e de custos de capital", disse Nicholas Clark, sócio da Allen & Overy.
Para ajudar a conseguir apoio para a compra da SABMiller, a AB InBev também obteve acordo para vender a participação de 58 por cento da SABMiller na joint-venture norte-americana MillerCoors para o outro acionista da parceria, a Molson Coors, por 12 bilhões de dólares.
A Molson Coors está promovendo a compra da fatia com apoio de financiamento do Citigroup, Bank of America Merrill Lynch e UBS.
O tamanho do empréstimo obtido pela AB InBev supera o recorde anterior, que era o financiamento de 61 bilhões de dólares conseguido pela Verizon Communications em 2013 para comprar os 45 por cento da Verizon Wireless que ainda não detinha, segundo dados da Thomson Reuters.
O empréstimo da AB InBev também traz como fato incomum ter sido arranjado pela própria equipe de finanças da companhia junto aos bancos com os quais a empresa tem relacionamento, afirmaram fontes com conhecimento da situação.
Com isso, a AB InBev vai reduzir os custos do empréstimo ao eliminar pagamento de comissões, disse um executivo de banco.
O financiamento vai incluir empréstimos-ponte que serão refinanciados por emissões de bônus e empréstimos de médio prazo, afirmaram fontes.