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A substituta: o que faz a Deco.cx, a startup carioca vencedora do Web Summit Rio 2024

No mercado há pouco meses, a startup recebeu um aporte recente de US$ 2,2 milhões, em rodada liderada pela Maya Capital

Guilherme Rodrigues e Rafael Crespo, da Deco.cx: "Essa visibilidade vai mostrar para vários desenvolvedores no Brasil e no mundo que nós existimos" (Web Summit Rio/Divulgação)
Marcos Bonfim

Repórter de Negócios

Publicado em 18 de abril de 2024 às 19h20.

Última atualização em 18 de abril de 2024 às 21h09.

RIO DE JANEIRO - No último dia do Web Summit Rio 2024 , o público conheceu a vencedora da competição de startups Pitch. A escolhida foi a carioca Deco.cx, que tem a difícil missão de se posicionar em um mercado dominado por um único concorrente.

A startup criou uma ferramenta para a construção de ecommerces de uma maneira simples, a partir de peças modulares, para grandes empresas.

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O modelo concorre com o WordPress, ferramenta que detém mais de 60% de participação em um mercado estimado em US$ 18 bilhões em 2022.

Em pouco mais de um ano de vida e alguns meses de operação, a startup conquistou clientes como Zee.Dog, Reserva, Osklen e Casa & Vídeo. Em 2023, fechou com cerca de R$ 100.000 de faturamento, valor que espera multiplicar por cinco neste ano.

A Code.cx atraiu também a atenção da Maya Capital , gestora que liderou uma rodada pré-seed de US$ 2,2 milhões na startup no fim do ano passado. O investimento foi acompanhado pela FJ Labs, Lanx e Crivo Ventures.

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Qual é o futuro do negócio

A nova conquista veio na competição do Pitch, na segunda edição do Web Summit Rio. A startup concorreu com outras 39 e chegou à final com a VoxCell BioInnovation, healthtech canadense, e a também ManyContent, de aprendizado de máquina.

“Essa visibilidade vai mostrar para vários desenvolvedores no Brasil e no mundo que nós existimos e que oferecemos uma tecnologia legal para eles”, afirma Guilherme Rodrigues, um dos fundadores da startup.

Depois de nove anos na Vtex, ele saiu para criar a Deco.cx ao lado de Rafael Crespo, outro egresso do unicórnio brasileiro. Aos dois, se juntou Luciano Júnior, com passagem pela Vtex e ex-Coast App.

Como uma plataforma de desenvolvimento, a startup também criou um serviço para fomentar o uso do sistema por desenvolvedores.

“Nenhuma plataforma cresce sem criar a sua própria comunidade.  Exatamente por isso nós lançamos um plano self Service, em que o desenvolvedor paga 9 dólares por mês - cerca de 45 reais - e usa o nosso sistema para substituir o WordPress e fazer sites como um freelancer”, afirma Rodrigues.

Apesar do pouco tempo de vida, a Code.cx já projeta o breakeven para este ano, até como caminho para buscar uma rodada maior em 2025.

Atualmente, a empresa conta com 56 e-commerces em fase de implementação, processo que pode levar a 2 a 6 meses, a depender do tamanho da operação. No modelo de negócio, as grandes companhias pagam pelo uso da infraestrutura. A cada 10.000 pageviews, a startup cobra US$ 8 dólares - cerca de R$ 42.

Os valores em dólares servem para mostrar a ambição da startup, que projeta uma trajetória global - a exemplo da trajetória percorrida pela empresa de onde saíram.

* O jornalista viajou a convite da Stone

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