5 empresas que têm mais fama do que lucros, atualmente
Apesar de marcas fortes e liderança em seus setores, algumas empresas lucraram menos que o preço de um apartamento no último trimestre
Imagem brilhante; números nem tanto (Alessandro Paiva / SXC)
Da Redação
Publicado em 6 de agosto de 2012 às 06h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h20.
1. Imagem brilhante; números nem tantozoom_out_map
1/7(Alessandro Paiva / SXC)
São Paulo – Elas possuem marcas fortes mundialmente. Algumas, se não inventaram o setor em que atuam, o revolucionaram de tal jeito que se tornaram líderes a serem imitados – e batidos. Por fim, algumas delas faturam bilhões de dólares a cada três meses. E, apesar de todos esses predicativos, seus últimos resultados trimestrais foram, por assim dizer, bem modestos. Clique nas fotos e veja cinco empresas cujos lucros ficaram bem abaixo do que sua fama sugere.
2. Amazon: menos que o valor do iate de Neymarzoom_out_map
2/7(Getty Images)
A maior empresa de vendas online do mundo, a Amazon, fechou o segundo trimestre com receita líquida de quase 13 bilhões de dólares – um avanço de 29% sobre o mesmo período do ano passado. Aparentemente, seria o prenúncio de um forte lucro, mas não foi o que ocorreu. A empresa lucrou apenas 7 milhões de dólares entre abril e junho (cerca de 14 milhões de reais). Para colocar nas devidas proporções: o iate Azimut 78 que o atacante Neymar, do Santos, comprou para a sua mãe, em abril, custava mais – 15 milhões de reais.
3. LinkedIn: um apartamento em Nova Yorkzoom_out_map
3/7(NYSE/Divulgação)
O LinkedIn tornou-se sinônimo de rede social para cultivar contatos profissionais, encontrar empregos e se atualizar na carreira. Algumas empresas já desconfiam dos que não possuem um perfil ali, suspeitando de que se trata de dinossauros. A fama ajudou a receita líquida do LinkedIn disparar 89% no segundo trimestre, somando 228,2 milhões de dólares. O lucro líquido, porém, foi de apenas 2,8 milhões de dólares. Traduzindo: o equivalente ao preço de um apartamento de alto padrão em Nova York, com três dormitórios e cerca de 300 metros quadrados.
4. Banco Espírito Santo: o Chelsea ganhou maiszoom_out_map
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O Banco Espírito Santo é um dos mais tradicionais de Portugal. Sentindo os efeitos da crise europeia, a instituição viu seu lucro líquido do primeiro semestre despencar 86%, para 25,5 milhões de euros (cerca de 31 milhões de dólares). Como o banco divulgou um lucro de 11,556 milhões de euros no primeiro trimestre, chega-se a um ganho de 13,9 milhões de euros entre abril e junho. A cifra equivale a cerca de 16 milhões de dólares. Ao vencer a Liga dos Campeões, em maio, o time inglês Chelsea recebeu um prêmio de 77 milhões de dólares – praticamente cinco vezes mais.
A Nasdaq, bolsa de valores que ficou famosa por negociar as ações de várias empresas de tecnologia, é outro caso atual de mais prestígio do que lucro. No segundo trimestre, o lucro líquido ficou em 93 milhões de dólares – praticamente empatado com os 92 milhões de um ano antes. Embora seja o segundo maior lucro desta lista, deixaria os acionistas da Nasdaq no relento, se quisessem comemorar comprando uma mansão na Califórnia. Há pouco mais de um ano, o investidor russo Yuri Milner arrematou uma por 100 milhões de dólares. O bilionário ficou conhecido por fazer fortuna ao investir em empresas como Facebook, Zynga e Groupon.
6. TNT Express: príncipe Charles ficaria sem casarzoom_out_map
6/7(Reprodução/Google Maps)
O grupo holandês de entregas TNT Express está se reestruturando. Após ser comprado pela UPS, adotou um programa de corte de custos. O resultado foi uma receita de 1,83 bilhão de euros no segundo trimestre e um salto de 67% no lucro líquido, para 77 milhões de euros (ou cerca de 95 milhões de dólares). Se a TNT quisesse, porém, bancar o casamento do Príncipe Charles com a Lady Di, poderia deixar parte dos convidados descontentes. O custo de 40 milhões de dólares, na época, equivale hoje a 110 milhões de dólares.
7. 10 empresas que bombaram nas exportaçõeszoom_out_map
Ernest Garcia II é dono da DriveTime, a quarta mais varejista de carros usados, e o maior acionista da Carvana, considerada a Amazon dos carros, nos Estados Unidos
O empreendedor mineiro Rodrigo Abreu fundou a UP2Tech em 2014, enfrentou crises e cresceu. A empresa projeta faturar R$ 500 milhões em 2024, com destaque em e-commerce, games e tecnologia para pecuária