São Paulo – O futebol no Brasil precisa ser mais profissional. Sem investimentos nas categorias de base ou planejamento a longo prazo, “os times terão desempenhos financeiros e em campo cada vez piores, com mais dificuldades de formar e manter boas equipes”, afirma Cesar Grafietti, Superintendente de Crédito do Itaú BBA e coordenador de estudos sobre futebol.
O banco divulga relatórios anuais sobre a situação financeira dos 20 times da primeira divisão do futebol brasileiro. A partir desses dados, desenvolveu as melhores práticas de gestão para desenvolver não apenas os balanços dos times, mas também a qualidade dos jogos.
Entre os tópicos levantados, está a transparência dos times em relação às suas finanças , já que muito do sucesso da entidade diz respeito a seus torcedores.
Os clubes de futebol surgiram de dentro de clubes sociais, mas cresceram muito desde então. “Para que essas entidades tivessem o tamanho que têm hoje, elas conquistaram o torcedor de fora, que hoje é o grande dono do clube”, afirma Grafietti.
Outras dicas falam sobre o planejamento a longo prazo. Isso é especialmente difícil dada a configuração administrativa do clube, já que o presidente muda a cada dois anos. “As gestões não conseguem ser perenes e estáveis, o que prejudica o futuro do time”, afirmou ele.
Confira quais são as 10 melhores práticas financeiras para clubes de futebol.
1 - Orçamentos abertos
Antes de tudo, um clube precisa saber quanto pretende gastar. É importante desenvolver orçamentos abertos aos associados e torcedores apresentando qual a estimativa de receitas, custos e investimentos.
Dessa forma, no início de cada ano todos sabem de antemão o que esperar de cada clube, se há dinheiro disponível para contratações e investimentos ou se o time pretende arrumar a casa.
2 - Demonstrações financeiras trimestrais
As organizações são obrigadas a apresentar o orçamento a cada ano. No entanto, o ideal seria que o acompanhamento fosse trimestral, como as empresas de capital aberto.
Dessa forma, todos podem acompanhar se os gastos e receitas estão de acordo com o orçamento apresentado no início do ano.
3 - Limites de gastos
Cada novo presidente de clube quer fazer uma gestão vitoriosa. Por isso, acaba gastando muito com contratações caras e pedem adiantamento de publicidade ou patrocínio ou empréstimos aos bancos, diz Grafietti.
Os gastos com salários e contratações deveriam ser, no máximo, se igualar às receitas, para garantir que o restante possa ser usado para quitar dívidas.
4 - Remuneração por performance
Essa é uma das táticas mais polêmicas e complicadas entre as sugeridas pelo economista do Itaú BBA. A ideia é ajustar os salários dos jogadores da mesma forma como no mundo corporativo, ajustando pagamentos adicionais por performance que gere resultado financeiro, como títulos e classificações.
No entanto, isso só seria possível se todos os times seguissem a mesma mudança. Se um time mantiver a prática atual de pagamento, os jogadores trocariam seus times por esse. “Como os clubes não pensam em conjunto, não existem práticas comuns ao mercado”, afirma o economista.
5 - Cuidar da cultura corporativa do clube
Assim como em uma empresa, os clubes deveriam ter uma identidade, um jeito de jogar específico. “Quando o Barcelona entra em campo, por exemplo, todos sabem como ele vai jogar e o que esperar da partida. Todos os jogadores têm a mesma filosofia”, afirma ele.
Para alcançar essa unidade, o time precisa trabalhar nas categorias de base e profissional de forma alinhada, ao utilizar os mesmos conceitos táticos.
6 - Priorizar investimentos estruturais
Criar uma cultura corporativa só é possível se o time investir na categoria de base. Esse ponto deveria ser mandatório, diz o Itaú BBA, pois formará o jogador que será a base do elenco. O investimento também é muito mais barato do que a contratação de um jogador já “pronto”.
Ao formar o atleta desde o começo de sua carreira, o time pode desenvolver sua cultura esportiva. De acordo com Grafietti, o São Paulo é um bom exemplo de investimentos na base.
7 - Plano Estratégico
A criação de uma cultura e o investimento de base culminam com a necessidade de pensar o futuro da organização a longo prazo. No entanto, a troca de treinadores e de presidência em poucos anos levam as organizações a pensarem apenas no curto prazo. “Quem se preparar para o futuro provavelmente não estará no time para colher os frutos”, afirmou o especialista.
Para ele, o Flamengo é um exemplo de como um time conseguiu se planejar para o futuro há alguns anos e, hoje, está colhendo esses frutos.
8 - Proximidade com o bom cliente
Os times precisam se afastar do torcedor que a arranha a imagem do clube. De acordo com Grafietti, a torcida organizada traz poucos benefícios financeiros ao clube, já que os membros consomem marcas próprias de uniforme e têm descontos nos ingressos.
Do outro lado, o clube deveria focar em ações que atraem a torcida “comum”, que traz mais receita e que irá garantir a sobrevivência do clube no longo prazo. Um bom exemplo é o programa de sócio torcedor do Palmeiras, afiram.
9 - Relação direta entre clube e atleta
O clube deve ser responsável pela formação do atleta, pela avaliação e pesquisa de mercado para contratações.
Além disso, deveria criar Comissões de Contratações para discutir junto com a Comissão Técnica a real necessidade de uma contratação após avaliar o elenco atual e as possibilidades da base.
Essas medidas deixariam o clube mais independente dos empresários dos jogadores, que podem colocar obstáculos na relação entre time e atleta, empregador e empregado, diz o banco.
10 - Conselhos de Administração
Os conselheiros do time também merecem uma atenção especial. De acordo com Grafietti, os clubes têm uma estrutura anacrônica com função meramente política que são os Conselhos Deliberativos. A estrutura de Conselhos de Administração, que trabalham trazendo sugestões e recomendações de ações do dia a dia, pode trazer uma visão arejada e sem vínculos políticos.
- 1. Balanços mais verdes
1 /21(Thinkstock/Fuse)
São Paulo - Depois de um período de estagnação, as receitas dos clubes de futebol voltaram a se destacar. O
faturamento dos 20 maiores times brasileiros cresceu 23,75% em 2015 em comparação ao ano anterior, alcançando 3,7 bilhões de reais, segundo
estudo anual de Amir Somoggi, consultor de marketing e gestão esportiva. O principal fator para o desempenho melhor dos times foi o aumento das receitas com transferências de atletas, que passaram de 406 milhões de reais para 638 milhões de reais. Depois, vêm os ganhos com os direitos de TV, que cresceram 28% e superaram 1,39 bilhão de reais. Os patrocínios atingiram 489 milhões de reais, alta de 7%, e a bilheteria chegou a 339 milhões de reais, 14% a mais que no ano anterior. Ao mesmo tempo em que as receitas subiram, os custos dos times com futebol também foram 11% mais altos em 2015 que no período anterior. Mesmo assim, os balanços estão mais saudáveis, com uma relação melhor entre as receitas e custos.
Alívio nas dívidas
A pesquisa revela que a situação atual do endividamento dos times não é sustentável a longo prazo. Em 2015, os clubes foram beneficiados pelo Profut, lei que ajuda os times a pagarem suas dívidas. Com o incentivo, os 20 clubes receberam 685 milhões de reais de descontos, que se converteram em receitas financeiras. Esse incentivo, ao lado do aumento das receitas, levou à melhora do superávit dos negócios. Segundo a pesquisa, os times passaram de déficits de mais de 626 milhões de reais em 2014 para superávits de 147 milhões de reais em 2015. O alívio também foi percebido na melhora da relação entre a dívida e a receita. No entanto, os clubes continuam contraindo pesados empréstimos para financiar sua atividade, já que as receitas não são suficientes para bancar os custos cada vez mais elevados. Assim, pagam juros bancários gigantescos, afirma a pesquisa. Este é um dos motivos para a grave situação financeira do mercado brasileiro de futebol, diz o consultor. Confira nas imagens o
balanço dos 20 maiores clubes de
futebol do Brasil em 2015.
- 2. Cruzeiro
2 /21(Washington Alves/Getty Images)
| 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | Ranking |
---|
Receitas (em R$ milhões) | 363,8 | 223,2 | 187,9 | 120,4 | 128,7 | 1 |
Custo do Futebol (em R$ milhões) | 306,4 | 193,5 | 157,5 | 99,3 | 88,8 | 1 |
Relação Custos Futebol / Receita | 84% | 87% | 84% | 82% | 69% | 17 |
Superávits / Déficits (em R$ milhões) | -25,8 | -38,7 | -22,8 | -31 | -13,1 | 15 |
Dívidas (em R$ milhões) | 290 | 252,9 | 199,9 | 143 | 120,3 | 11 |
Relação Dívida / Receita | 0,8 | 1,13 | 1,06 | 1,19 | 0,93 | 3 |
Dívidas Fiscais (em R$ milhões) | 156,8 | 63,8 | 50,4 | 59,8 | 45 | 7 |
- 3. Flamengo
3 /21(Reprodução/adidas.com.br)
| 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | Ranking |
---|
Receitas (em R$ milhões) | 355,6 | 347 | 272,9 | 212 | 185 | 2 |
Custo do Futebol (em R$ milhões) | 147 | 169,9 | 180 | ND | 108,6 | 9 |
Relação Custos Futebol / Receita | 41% | 49% | 66% | - | 59% | 1 |
Superávits / Déficits (em R$ milhões) | 130,5 | 64,3 | -19,5 | -60,5 | -12,4 | 1 |
Dívidas (em R$ milhões) | 579,3 | 697,9 | 757,4 | 803,7 | 355,5 | 2 |
Relação Dívida / Receita | 1,63 | 2,01 | 2,78 | 3,79 | 1,92 | 11 |
Dívidas Fiscais (em R$ milhões) | 265,1 | 354,6 | 377,1 | 400,2 | 257,5 | 1 |
- 4. Palmeiras
4 /21(Divulgação/ Allianz Parque)
| 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | Ranking |
---|
Receitas (em R$ milhões) | 351,5 | 244,1 | 181,2 | 244,6 | 148,1 | 3 |
Custo do Futebol (em R$ milhões) | 246,1 | 202,3 | 133,8 | 139,7 | 115,9 | 4 |
Relação Custos Futebol / Receita | 70% | 83% | 74% | 57% | 78% | 9 |
Superávits / Déficits (em R$ milhões) | 10,6 | -27,7 | -22,6 | 31,9 | -22,8 | 8 |
Dívidas (em R$ milhões) | 409,7 | 332,7 | 311,8 | 324,5 | 240,5 | 9 |
Relação Dívida / Receita | 1,17 | 1,36 | 1,72 | 1,33 | 1,62 | 7 |
Dívidas Fiscais (em R$ milhões) | 67,7 | 63,4 | 46,4 | 49 | 49,1 | 14 |
- 5. São Paulo
5 /21(Wagner Carmo/Inovafoto/Vipcomm)
| 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | Ranking |
---|
Receitas (em R$ milhões) | 330,9 | 253,4 | 364,7 | 284,1 | 226,1 | 4 |
Custo do Futebol (em R$ milhões) | 273,6 | 235,5 | 248,1 | 189,6 | 145,9 | 2 |
Relação Custos Futebol / Receita | 83% | 93% | 68% | 67% | 65% | 15 |
Superávits / Déficits (em R$ milhões) | -72,5 | -100,1 | 23,5 | 0,8 | 0,2 | 18 |
Dívidas (em R$ milhões) | 359,4 | 341 | 250,7 | 273,4 | 158,5 | 10 |
Relação Dívida / Receita | 1,09 | 1,35 | 0,69 | 0,96 | 0,7 | 6 |
Dívidas Fiscais (em R$ milhões) | 82,4 | 59 | 60,5 | 62,8 | 60,8 | 12 |
- 6. Corinthians
6 /21(Friedemann Vogel/Getty Images)
| 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | Ranking |
---|
Receitas (em R$ milhões) | 298,4 | 258,2 | 316 | 358,5 | 290,5 | 5 |
Custo do Futebol (em R$ milhões) | 250,3 | 238,5 | 248,2 | 233,3 | 197,4 | 3 |
Relação Custos Futebol / Receita | 84% | 92% | 79% | 65% | 68% | 16 |
Superávits / Déficits (em R$ milhões) | -97,1 | -97 | 1 | 7,5 | 5,3 | 20 |
Dívidas (em R$ milhões) | 452,7 | 371,7 | 193,7 | 177,1 | 178,5 | 6 |
Relação Dívida / Receita | 1,52 | 1,44 | 0,61 | 0,49 | 0,61 | 9 |
Dívidas Fiscais (em R$ milhões) | 184,8 | 147,2 | 169,2 | 54,4 | 57,5 | 4 |
- 7. Internacional
7 /21(Reprodução/Facebook/Internacional)
| 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | Ranking |
---|
Receitas (em R$ milhões) | 297,1 | 205,1 | 259,6 | 252,9 | 188,3 | 6 |
Custo do Futebol (em R$ milhões) | 215 | 193,4 | 211,3 | 192,4 | 147,5 | 5 |
Relação Custos Futebol / Receita | 72% | 94% | 81% | 76% | 78% | 12 |
Superávits / Déficits (em R$ milhões) | 27,6 | -49,1 | -1 | 11 | -23,4 | 7 |
Dívidas (em R$ milhões) | 281,6 | 340,6 | 229,3 | 215,4 | 197,4 | 12 |
Relação Dívida / Receita | 0,95 | 1,66 | 0,88 | 0,85 | 1,05 | 4 |
Dívidas Fiscais (em R$ milhões) | 84,8 | 125,9 | 124,4 | 124,2 | 122,7 | 11 |
- 8. Atlético-MG
8 /21(REUTERS/Washington Alves)
| 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | Ranking |
---|
Receitas (em R$ milhões) | 244,6 | 178,9 | 227,9 | 163 | 99,8 | 7 |
Custo do Futebol (em R$ milhões) | 166,5 | 189,6 | 146,4 | 125,9 | 91,3 | 8 |
Relação Custos Futebol / Receita | 68% | 106% | 64% | 77% | 91% | 8 |
Superávits / Déficits (em R$ milhões) | -11,9 | -53,2 | -22,5 | -33,2 | -36,1 | 13 |
Dívidas (em R$ milhões) | 496,5 | 491,4 | 438,4 | 414,5 | 367,6 | 3 |
Relação Dívida / Receita | 2,03 | 2,72 | 1,92 | 2,54 | 3,68 | 13 |
Dívidas Fiscais (em R$ milhões) | 258 | 239,2 | 258,8 | 223,1 | 187,5 | 3 |
- 9. Grêmio
9 /21(Edison Vara/Reuters)
| 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | Ranking |
---|
Receitas (em R$ milhões) | 190,6 | 206,3 | 196,3 | 233,5 | 143,3 | 8 |
Custo do Futebol (em R$ milhões) | 193,4 | 154 | 156,1 | 134,4 | 96,3 | 6 |
Relação Custos Futebol / Receita | 101% | 75% | 79% | 58% | 67% | 19 |
Superávits / Déficits (em R$ milhões) | -37,6 | -31,6 | -56,8 | 28,2 | -21 | 17 |
Dívidas (em R$ milhões) | 422,5 | 382,1 | 282 | 187,2 | 198,9 | 7 |
Relação Dívida / Receita | 2,22 | 1,86 | 1,44 | 0,8 | 1,39 | 14 |
Dívidas Fiscais (em R$ milhões) | 82,1 | 95,2 | 95,3 | 89,9 | 87,8 | 13 |
- 10. Vasco da Gama
10 /21(Reprodução/Facebook)
| 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | Ranking |
---|
Receitas (em R$ milhões) | 189,7 | 129,2 | 157,1 | 146,2 | 137,1 | 9 |
Custo do Futebol (em R$ milhões) | 102,3 | 77,5 | 113,6 | 94,5 | 78,6 | 12 |
Relação Custos Futebol / Receita | 54% | 60% | 72% | 65% | 57% | 3 |
Superávits / Déficits (em R$ milhões) | 119,8 | -13,6 | -10,4 | -0,1 | 4,6 | 2 |
Dívidas (em R$ milhões) | 467,6 | 596,5 | 571,8 | 430 | 422,6 | 4 |
Relação Dívida / Receita | 2,46 | 4,62 | 3,64 | 2,94 | 3,08 | 16 |
Dívidas Fiscais (em R$ milhões) | 173,9 | 247,5 | 218,1 | 109,8 | 85,2 | 5 |
- 11. Fluminense
11 /21(Reprodução/Facebook)
| 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | Ranking |
---|
Receitas (em R$ milhões) | 180,3 | 122,3 | 124,8 | 151,2 | 80,2 | 10 |
Custo do Futebol (em R$ milhões) | 130,1 | 81,4 | 82 | 76,3 | 64,2 | 10 |
Relação Custos Futebol / Receita | 72% | 67% | 66% | 50% | 80% | 10 |
Superávits / Déficits (em R$ milhões) | 31,8 | -7,1 | -3,3 | -3,7 | -34,1 | 6 |
Dívidas (em R$ milhões) | 461,9 | 439,6 | 422,7 | 444,8 | 404,9 | 5 |
Relação Dívida / Receita | 2,56 | 3,6 | 3,39 | 2,94 | 5,05 | 17 |
Dívidas Fiscais (em R$ milhões) | 163 | 195,6 | 165,1 | 165,5 | 158,3 | 6 |
- 12. Santos
12 /21(Nelson Coelho / Placar)
| 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | Ranking |
---|
Receitas (em R$ milhões) | 169,9 | 171,2 | 190,3 | 197,8 | 189,1 | 11 |
Custo do Futebol (em R$ milhões) | 173,1 | 164,1 | 167,7 | 134,8 | 142,4 | 7 |
Relação Custos Futebol / Receita | 102% | 96% | 88% | 68% | 75% | 20 |
Superávits / Déficits (em R$ milhões) | -78,2 | -59 | -40,6 | 14,6 | 7,4 | 19 |
Dívidas (em R$ milhões) | 409,9 | 373,2 | 296,7 | 278,1 | 207,7 | 8 |
Relação Dívida / Receita | 2,41 | 2,18 | 1,56 | 1,41 | 1,1 | 15 |
Dívidas Fiscais (em R$ milhões) | 128,4 | 100,9 | 98,2 | 96,4 | 94,2 | 8 |
- 13. Atlético Paranaense
13 /21(Rodolfo Buhrer / Placar)
| 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | Ranking |
---|
Receitas (em R$ milhões) | 158 | 138,8 | 102,3 | 212,8 | 65,5 | 12 |
Custo do Futebol (em R$ milhões) | 107,5 | 82,1 | 89,9 | 71,4 | 55,6 | 11 |
Relação Custos Futebol / Receita | 68% | 59% | 88% | 34% | 85% | 7 |
Superávits / Déficits (em R$ milhões) | 45,8 | 43,2 | -6,5 | 122,8 | -4,9 | 4 |
Dívidas (em R$ milhões) | 248,3 | 233,4 | 118,3 | - | 4,1 | 13 |
Relação Dívida / Receita | 1,57 | 1,68 | 1,16 | - | 0,06 | 10 |
Dívidas Fiscais (em R$ milhões) | 11,7 | 1 | 3,3 | 3,4 | - | 18 |
- 14. Botafogo
14 /21(Marcelo Santos/AGIF)
| 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | Ranking |
---|
Receitas (em R$ milhões) | 121 | 163,4 | 181,5 | 122,8 | 58,9 | 13 |
Custo do Futebol (em R$ milhões) | 76,3 | 121,2 | 167,7 | 98,3 | 59,6 | 13 |
Relação Custos Futebol / Receita | 63% | 74% | 92% | 80% | 101% | 4 |
Superávits / Déficits (em R$ milhões) | 108,8 | -174,8 | -74 | -49,3 | -166,6 | 3 |
Dívidas (em R$ milhões) | 731,1 | 848,4 | 698,8 | 660,9 | 563,9 | 1 |
Relação Dívida / Receita | 6,04 | 5,17 | 3,85 | 5,38 | 9,57 | 20 |
Dívidas Fiscais (em R$ milhões) | 265,1 | 197,3 | 129,6 | 200,8 | 198,3 | 2 |
- 15. Bahia
15 /21(Nelson Coelho / Placar)
| 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | Ranking |
---|
Receitas (em R$ milhões) | 89,3 | 75,8 | 64,5 | 66,6 | 36,9 | 14 |
Custo do Futebol (em R$ milhões) | 47,8 | 62,6 | 60,3 | 53,8 | 39 | 16 |
Relação Custos Futebol / Receita | 53% | 83% | 94% | 81% | 106% | 2 |
Superávits / Déficits (em R$ milhões) | 34,2 | -13,7 | -113,1 | -3,1 | -18,5 | 5 |
Dívidas (em R$ milhões) | 181,1 | 216 | 167,8 | 61,2 | 58,4 | 15 |
Relação Dívida / Receita | 2,03 | 2,85 | 2,6 | 0,92 | 1,58 | 12 |
Dívidas Fiscais (em R$ milhões) | 87,4 | 120,9 | 65,8 | ND | ND | 9 |
- 16. Sport Recife
16 /21(Reprodução/Facebook/Sport Club do Recife)
| 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | Ranking |
---|
Receitas (em R$ milhões) | 87,6 | 60,8 | 51,4 | 79,8 | 46,9 | 15 |
Custo do Futebol (em R$ milhões) | 58,2 | 50,9 | 45,6 | 45,8 | 37,3 | 14 |
Relação Custos Futebol / Receita | 66% | 84% | 89% | 57% | 80% | 6 |
Superávits / Déficits (em R$ milhões) | -26,5 | -8,6 | -5 | 23,5 | 0,3 | 16 |
Dívidas (em R$ milhões) | 83,9 | 55,6 | 49,4 | 12,3 | 35,6 | 17 |
Relação Dívida / Receita | 0,96 | 0,91 | 0,96 | 0,15 | 0,76 | 5 |
Dívidas Fiscais (em R$ milhões) | 51,1 | 26,4 | 43,6 | 11,5 | 11,6 | 15 |
- 17. Coritiba
17 /21(RODOLFO BUHRER)
| 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | Ranking |
---|
Receitas (em R$ milhões) | 85,7 | 87,3 | 96,7 | 86,8 | 66,5 | 16 |
Custo do Futebol (em R$ milhões) | 54,7 | 71,4 | 65,5 | 61,9 | 50,3 | 15 |
Relação Custos Futebol / Receita | 64% | 82% | 68% | 71% | 76% | 5 |
Superávits / Déficits (em R$ milhões) | -16,5 | -42,9 | -6,7 | -9 | -11,9 | 14 |
Dívidas (em R$ milhões) | 226,1 | 214,3 | 168,4 | 151 | 111 | 14 |
Relação Dívida / Receita | 2,64 | 2,46 | 1,74 | 1,74 | 1,67 | 18 |
Dívidas Fiscais (em R$ milhões) | 87,1 | 66,9 | 58,5 | 55,8 | 48,9 | 10 |
- 18. Ponte Preta
18 /21(ALEXANDRE BATTIBUGLI)
| 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | Ranking |
---|
Receitas (em R$ milhões) | 53,8 | 22,4 | 45,6 | 30,1 | 16,3 | 17 |
Custo do Futebol (em R$ milhões) | 39,4 | 25 | 32 | 35,8 | 19,8 | 18 |
Relação Custos Futebol / Receita | 73% | 112% | 70% | 119% | 122% | 14 |
Superávits / Déficits (em R$ milhões) | 0,5 | -8,9 | 1,4 | -16,8 | -12,6 | 11 |
Dívidas (em R$ milhões) | 146,3 | 146,5 | 140,6 | 138 | 105 | 16 |
Relação Dívida / Receita | 2,72 | 6,54 | 3,08 | 4,59 | 6,44 | 19 |
Dívidas Fiscais (em R$ milhões) | 24,2 | 19,8 | 16,8 | 16,3 | 12,8 | 16 |
- 19. Figueirense
19 /21(CRISTIANO ANDUJAR)
| 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | Ranking |
---|
Receitas (em R$ milhões) | 47,6 | 41,9 | 23,4 | 41 | 40,7 | 18 |
Custo do Futebol (em R$ milhões) | 34,4 | 37,7 | 31,8 | 37,5 | 35,8 | 19 |
Relação Custos Futebol / Receita | 72% | 90% | 136% | 91% | 88% | 11 |
Superávits / Déficits (em R$ milhões) | 1 | -8,3 | -19,6 | -7,8 | -6,8 | 10 |
Dívidas (em R$ milhões) | 66,1 | 65,3 | 56,8 | 37,3 | 27 | 18 |
Relação Dívida / Receita | 1,42 | 1,56 | 2,43 | 0,91 | 0,66 | 8 |
Dívidas Fiscais (em R$ milhões) | 21,8 | 16,1 | 13,9 | 10,5 | ND | 17 |
- 20. Chapecoense
20 /21(Reprodução/Facebook)
| 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | Ranking |
---|
Receitas (em R$ milhões) | 46,5 | 34,6 | ND | ND | ND | 19 |
Custo do Futebol (em R$ milhões) | 41,1 | 30,2 | ND | ND | ND | 17 |
Relação Custos Futebol / Receita | 88% | 87% | - | - | - | 18 |
Superávits / Déficits (em R$ milhões) | 2,8 | 0,1 | ND | ND | ND | 9 |
Dívidas (em R$ milhões) | 2,2 | 1,3 | 1,3 | ND | ND | 20 |
Relação Dívida / Receita | 0,05 | 0,04 | ND | ND | ND | 1 |
Dívidas Fiscais (em R$ milhões) | 1,3 | 1,1 | 1,2 | ND | ND | 19 |
- 21. Joinville
21 /21(Reprodução/Facebook)
| 2015 | 2014 | 2013 | 2012 | 2011 | Ranking |
---|
Receitas (em R$ milhões) | 40,3 | 28,2 | 21,9 | 15,1 | ND | 20 |
Custo do Futebol (em R$ milhões) | 29,4 | 22,3 | 18,8 | 13,5 | ND | 20 |
Relação Custos Futebol / Receita | 73% | 79% | 86% | 89% | - | 13 |
Superávits / Déficits (em R$ milhões) | -0,3 | 0,3 | -1 | -2,2 | ND | 12 |
Dívidas (em R$ milhões) | 15,8 | 13,2 | 18,5 | 11 | ND | 19 |
Relação Dívida / Receita | 0,39 | 0,47 | 0,85 | 0,73 | ND | 2 |
Dívidas Fiscais (em R$ milhões) | 0 | 0,3 | 0,3 | 0,3 | ND | 20 |