10 empresas que cortaram braços em 2014
Para algumas companhias, o ano foi de muitos ajustes - inclusive no tamanho
Daniela Barbosa
Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 09h06.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h54.
Um ano depois de entrar com pedido de recuperação judicial, a Via Uno fechou sua fábrica na Bahia em setembro. A unidade era a única da marca de calçados ainda em operação no país. Em 2013, a companhia gaúcha deu entrada ao pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.
Em agosto foi a vez da Kasinski, montadora de motocicletas, fechar uma unidade de produção em Manaus. Com a decisão, a companhia demitiu cerca de 500 funcionários.
Em julho, a Gerdau, uma das principais empresas do setor de aço do país, anunciou o fechamento de sua unidade em Sorocaba, interior de São Paulo. Com a desativação da unidade, cerca de 160 funcionários foram demitidos. Outras quatro unidades também tiveram a produção interrompida em 2014: em Araucária (PR), Simões Filho (BA), Curitiba (PR), e Água Funda (SP).
Em outubro, a SodaStream, empresa que produz equipamentos de gasificação de bebidas, anunciou o fechamento de sua principal fábrica, situada na Cisjordânia. Segundo a companhia, o fechamento foi decidido em função de um momento difícil e a medida visa aumentar os ganhos operacionais do grupo.
Até o fim deste ano a Motorola fazia planos de encerrar as atividades de sua fábrica de smartphones em Fort Worth, no Texas, Estados Unidos. A unidade empregava aproximadamente 700 funcionários.
A Alpargatas, que fábrica os famosos chinelos Havaianas, também precisou fazer ajustes em 2014. A companhia encerrou as atividades em uma unidade instalada na cidade de Santo Antônio, no Rio Grande do Norte. A fábrica empregava cerca de 200 pessoas.
A Alemanha é sede de importantes montadoras, como Volkswagen e BMW, mas a General Motors não conseguiu sustentar a operação da marca Opel por lá. No início de dezembro, a companhia americana comunicou que irá suspender a produção de automóveis em Bochum, no oeste da Alemanha, a partir de 2016. "A gestão anunciou que não haverá produção de automóveis depois de 2016", na fábrica que emprega 3 mil pessoas, segundo Einenkel. A unidade produz o modelo Zafira da Opel. A GM tem outras três fábricas na Alemanha, em Ruesselsheim, Kaiserslautern e Eisenach.
Outra empresa que anunciou que vai ficar menor foi a Cambuci, dona da Penalty. Segundo antecipou o Blog Primeiro Lugar On-line, da revista Exame, a companhia vai fechar duas de suas quatro fábricas até o fim de 2015, ambas na Bahia. Com a decisão, cerca de 1.000 funcionários deverão perder o emprego.
A WesternGeco, que pertence à Schlumberger, fechou, em agosto, uma fábrica de equipamentos sísmicos na Noruega. A decisão impactou o corte de pelo menos 190 postos de trabalho. Segundo a companhia, o fechamento da unidade está atrelado a cortes de custos.