10 super máquinas de guerra americanas
Os Estados Unidos não pouparam nos investimentos que tornaram a Marinha do país numa das grandes forças defensivas – e de ataque – do mundo. A CNBC listou alguns deles
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2011 às 11h40.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h33.
A fabricante Lockheed Martin afirma que o modelo é o melhor avião de combate em terra. A firmação não é de todo exagerada. O F-22 Raptor pode quebrar a barreira do som, evitar a detecção por radar e pode abater mísseis de cruzeiro. Tanta excelência tem um preço alto. Cada unidade chega a custar 150 milhões de dólares, o que resultaria num valor total do programa de 65 bilhões de dólares. O elevado preço fez com que o Departamento de Defesa entrasse com pedido de término do programa no fim de 2009. Em julho deste ano o Senado americano votou pelo fim do programa.
Em operação desde 1993, o modelo da Boeing tem sido utilizado para remover tropas para o Iraque e Afeganistão, além de atuar em missões de ajuda humanitária e promover evacuações médicas. Cada unidade custa 191 milhões de reais. O avião permite que até 100 paraquedistas saltem em uma zona de guerra de uma só vez, segundo a CNBC.
O E-2 Hawkeye é uma aeronave de alerta aéreo antecipado dos anos 60. O modelo foi atualizado para o E-2B e E-2C, quando avanços foram feitos em seu radar e em sua capacidade de comunicação. O mais recente deles, o, o E-2D Advanced Hawkeye, é mais sofisticado ainda. Conta com um novo sistema de radar que triplica a capacidade de monitoramento territorial. Cada unidade do modelo que voou pela primeira vez em 2007 custa 232 milhões de dólares e tem capacidade de reabastecimento em pleno ar. Segundo Northrup Grumman, os aviões começaram a chegar à Marinha em 2010.
Expeditionary Fighting Vehicle em inglês, o tanque de guerra é fabricado pela General Dynamics. Cada unidade sai por 22 milhões de dólares. O programa da Marinha americana, que será concluído em 2015, tem um custo de 15 bilhões de dólares -- apenas 3 bilhões de dólares já foram gastos. A Comissão Bowles-Simpson, de responsabilidade fiscal, tem recomendado o cancelamento do programa, mas o secretário da Defesa disse, em janeiro, que isso não acontecerá.
Cada unidade do modelo da Boeing sai por 67 milhões de dólares. Com esse valor, a aeronave oferece alguns serviços tecnológicos como a destruição de radar e sistemas de comunicações de possíveis inimigos por meio de radiação eletromagnética e armas de energia dirigida. Por causa de seu uso eletrônico, o modelo não carrega armas, apenas mísseis para auto-defesa. O EA-18G Growler entrou em produção em 2007 e começou a operar dois anos depois.
A Marinha americana afirma que cada unidade do modelo da Boeing custa 57 milhões de dólares. Depois de sua viagem de estreia em 1978, começou a operar cinco anos depois em missões de reconhecimento e apoio aéreo de outras aeronaves mais apropriadas para o ataque. Fora dos Estados Unidos, o F/A-18 Hornet é usado em países como Austrália, Canadá e Suíça. É a mesma aeronave que apareceu no filme de guerra contra alienígenas Independence Day (1996), com Will Smith.
Os Estados Unidos planejam comprar 2.000 unidades da aeronave da Lockheed Martin. Pelo pacote, o país terá de desembolsar 323 bilhões de dólares – cada unidade custa 122 milhões de dólares. O F-35 Lightning II foi desenvolvido numa parceria entre o governo Americano, o Reino Unido e outros aliados num programa batizado de Joint Strike Fighter, com o objetivo de uso no ar, no solo e em missões de reconhecimento.
Sim, o porta-aviões foi nomeado em homenagem ao ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush – o pai. Foi encomendado em 2001 e construído pela Northrop Grumman – a mesma que fabricou a aeronave que encabeça esta lista – com custo de 6,2 bilhões de dólares. O USS George H.W. Bush foi terminado em 2009 e ancorado na Virginia. Com cerca de 335 metros de comprimento, é um dos mais longos do mundo.
O modelo da Boeing é similar ao sistema de decolagem de um helicóptero, mas obviamente, é muito mais rápido por se tratar de uma aeronave para fins militares. Sua primeira utilização aconteceu em 2007, no Iraque, e já há planos para seu uso no Afeganistão ainda neste ano. Desde 2008, o programa Osprey custou 27 bilhões de dólares. Apesar do bom desempenho, nem sempre a aeronave foi reverenciada por sua qualidade. Muito pelo contrário. Entre 1991 e 2000, o modelo sofreu diversos incidentes ao longo do desenvolvimento de seu design, o que provocou 30 mortes. Felizmente esses problemas ficaram no passado.
A aeronave fabricada pela Northrop Grumman foi comprada pela defesa americana em 1997 por 737 milhões de dólares. Atualizado para valores atuais as cifras ultrapassam 1 bilhão de dólares. Combinado com custos de contratos, o valor é o dobro. O B-2 Spirit foi usado pela primeira vez na Guerra do Kosovo, em 1999, e em seguida no Iraque, Afeganistão e, mais recentemente, nos confrontos na Líbia. O modelo pode lançar armas convencionais e nucleares, além de driblar radares.
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