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Zelensky diz que negociará fim da guerra primeiro com Trump, depois com UE e Rússia

Líder ucraniano destaca o papel dos EUA e da União Europeia como intermediadores antes de dialogar com a Rússia

Ucrânia: Zelensky aborda negociações para o fim da guerra (NurPhoto/Colaborador/Getty Images)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 6 de janeiro de 2025 às 15h35.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky , afirmou estar disposto a negociar com a Rússia o fim da guerra, mas somente após reuniões com Donald Trump e representantes da União Europeia. Para Zelensky, garantir segurança à Ucrânia é um pré-requisito indispensável antes de avançar para qualquer diálogo com Moscou.
Em entrevista ao podcaster americano Lex Fridman, Zelensky revelou que o primeiro passo será uma reunião com Trump, que tomará posse como presidente dos EUA em 20 de janeiro. “Vamos nos sentar, em primeiro lugar, com Trump. Concordamos com ele sobre como a guerra pode ser interrompida”, afirmou.

Europa como peça-chave na mediação

Segundo Zelensky, a participação da União Europeia no processo será essencial. Ele acredita que a Europa apoiará a posição de Trump, permitindo que a Ucrânia obtenha as garantias de segurança necessárias para avançar nas negociações. O líder descartou um encontro imediato com Vladimir Putin e rejeitou um cessar-fogo sem garantias sólidas de segurança.
Zelensky também defendeu a possibilidade de adesão parcial à Otan, com o bloco militar atuando apenas nas áreas sob controle ucraniano. “Não seria um grande sucesso para nós, mas se virmos uma maneira diplomática de acabar com a guerra, isso faz parte dela”, analisou.

Elogios a Trump e desafios diplomáticos

Zelensky elogiou Trump, descrevendo-o como “mais forte” do que Joe Biden e Kamala Harris, e expressou a expectativa de que o republicano possa desempenhar um papel simbólico no término do conflito. Além disso, Zelensky mencionou sua interação com o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, destacando o momento em que Lukashenko pediu desculpas pelo lançamento de mísseis contra a Ucrânia.
Encerrando a entrevista, Zelensky reiterou que a Ucrânia busca um equilíbrio entre soluções diplomáticas e garantias de segurança sólidas, deixando claro que o futuro das negociações depende de ações concretas dos aliados ocidentais.

Quem são os ministros do governo Lula

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Em entrevista ao podcaster americano Lex Fridman, Zelensky revelou que o primeiro passo será uma reunião com Trump, que tomará posse como presidente dos EUA em 20 de janeiro. “Vamos nos sentar, em primeiro lugar, com Trump. Concordamos com ele sobre como a guerra pode ser interrompida”, afirmou.

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Segundo Zelensky, a participação da União Europeia no processo será essencial. Ele acredita que a Europa apoiará a posição de Trump, permitindo que a Ucrânia obtenha as garantias de segurança necessárias para avançar nas negociações. O líder descartou um encontro imediato com Vladimir Putin e rejeitou um cessar-fogo sem garantias sólidas de segurança.
Zelensky também defendeu a possibilidade de adesão parcial à Otan, com o bloco militar atuando apenas nas áreas sob controle ucraniano. “Não seria um grande sucesso para nós, mas se virmos uma maneira diplomática de acabar com a guerra, isso faz parte dela”, analisou.

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Zelensky elogiou Trump, descrevendo-o como “mais forte” do que Joe Biden e Kamala Harris, e expressou a expectativa de que o republicano possa desempenhar um papel simbólico no término do conflito. Além disso, Zelensky mencionou sua interação com o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, destacando o momento em que Lukashenko pediu desculpas pelo lançamento de mísseis contra a Ucrânia.
Encerrando a entrevista, Zelensky reiterou que a Ucrânia busca um equilíbrio entre soluções diplomáticas e garantias de segurança sólidas, deixando claro que o futuro das negociações depende de ações concretas dos aliados ocidentais.

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