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Yanukovich aceita renúncia do governo ucraniano

O presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, aceitou a renúncia do governo dirigido pelo primeiro-ministro, Nikolai Azarov


	O presidente ucraniano Viktor Yanukovych: Azarov apresentou sua demissão ao presidente nesta manhã
 (Muykhylo Markiv/AFP)

O presidente ucraniano Viktor Yanukovych: Azarov apresentou sua demissão ao presidente nesta manhã (Muykhylo Markiv/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 12h08.

Kiev - O presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, aceitou nesta terça-feira a renúncia do governo dirigido pelo primeiro-ministro, Nikolai Azarov.

Azarov apresentou sua demissão ao presidente nesta manhã para facilitar a solução do conflito entre governo e opositores, que mantém milhares de pessoas nas ruas.

O decreto assinado pelo presidente e publicado no site oficial de sua administração diz que a renúncia do primeiro-ministro "implica a demissão de todo o gabinete de ministros da Ucrânia".

Ao mesmo tempo, Yanukovich encarregou Azárov e os ministros de seu governo que exerçam de maneira interina as funções executivas até que seja nomeado um novo gabinete.

Em sua carta de renúncia, Azárov assinalou que renuncia "para criar possibilidades adicionais de obter um acordo político e social e em prol de uma regra pacífica" do conflito que a oposição enfrenta há dois meses com as autoridades e mantém milhares de manifestantes nas ruas.

"Durante o confronto, o governo fez de tudo para conseguir uma solução pacífica para o conflito. Fizemos tudo para impedir o derramamento de sangue, o aumento da violência e a violação dos direitos civis", afirma.

Azárov assumiu a chefia do governo ucraniano em março de 2010, e em 13 de dezembro de 2012 foi confirmado no cargo pelo novo Parlamento eleito nas eleições gerais.

As manifestações que a oposição iniciou há mais de dois meses pela rejeição do governo a assinar um acordo de Associação com a UE há dez dias geraram violentos distúrbios que deixaram três mortos, segundo as autoridades, e seis, segundo a oposição, e centenas de feridos.

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