Xi Jinping promete China ativa em política mundial em 2016
Xi ressaltou muito a necessidade de melhorar os laços com outros países -em um momento de tensões da China com nações vizinhas
Da Redação
Publicado em 31 de dezembro de 2015 às 11h42.
Pequim - O presidente da China , Xi Jinping, ressaltou nesta quinta-feira em seu discurso de fim de ano que seu governo terá um ativo papel na política internacional de 2016, ano no qual a China ostentará a presidência rotativa do G20.
"A comunidade internacional espera ouvir a voz da China, conhecer seus planos, e a China não pode estar ausente", destacou Xi em seu discurso de oito minutos, divulgado pela televisão estatal "CCTV" e outros muitos canais nacionais.
Xi ressaltou muito a necessidade de melhorar os laços com outros países -em um momento de tensões da China com nações vizinhas como o Japão, Filipinas e Vietnã- e falou da necessidade de trabalhar juntos no seio da comunidade internacional.
O líder antecipou que 2016 "é um ano decisivo para começar a construir uma sociedade modestamente acomodada" na China, com o início do XIII Plano (2016-2020), e afirmou que no ano vindouro se aprofundará nas reformas.
"O futuro é promissor, mas a felicidade não cai do céu", ressaltou Xi, que com um quadro da Grande Muralha da China nas suas costas pediu a união dos 1,3 bilhão de compatriotas para esforços para conseguir maior prosperidade.
O chefe de Estado chinês lembrou muitas conquistas no ano, desde o prêmio Nobel de Medicina para a cientista Tu Youyou à escolha de Pequim como sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, assim como sua histórica cúpula com o presidente taiuanês, Ma Jing-yeou, em 7 de novembro.
"Nosso apertão de mãos superou 66 anos no tempo e no espaço", destacou Xi, em referência ao tempo que China e Taiwan estavam separadas no âmbito político.
"Houve alegrias, mas também tristezas", acrescentou o presidente ao lembrar das três tragédias ocorridas na China neste ano: o naufrágio do barco de passageiros "Estrela Oriental" (442 mortos), as explosões no porto de Tianjin, com 173 falecidos, e o recente desprendimento de Shenzhen, no qual 75 pessoas seguem desaparecidas quase dois semanas depois. EFE
Pequim - O presidente da China , Xi Jinping, ressaltou nesta quinta-feira em seu discurso de fim de ano que seu governo terá um ativo papel na política internacional de 2016, ano no qual a China ostentará a presidência rotativa do G20.
"A comunidade internacional espera ouvir a voz da China, conhecer seus planos, e a China não pode estar ausente", destacou Xi em seu discurso de oito minutos, divulgado pela televisão estatal "CCTV" e outros muitos canais nacionais.
Xi ressaltou muito a necessidade de melhorar os laços com outros países -em um momento de tensões da China com nações vizinhas como o Japão, Filipinas e Vietnã- e falou da necessidade de trabalhar juntos no seio da comunidade internacional.
O líder antecipou que 2016 "é um ano decisivo para começar a construir uma sociedade modestamente acomodada" na China, com o início do XIII Plano (2016-2020), e afirmou que no ano vindouro se aprofundará nas reformas.
"O futuro é promissor, mas a felicidade não cai do céu", ressaltou Xi, que com um quadro da Grande Muralha da China nas suas costas pediu a união dos 1,3 bilhão de compatriotas para esforços para conseguir maior prosperidade.
O chefe de Estado chinês lembrou muitas conquistas no ano, desde o prêmio Nobel de Medicina para a cientista Tu Youyou à escolha de Pequim como sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, assim como sua histórica cúpula com o presidente taiuanês, Ma Jing-yeou, em 7 de novembro.
"Nosso apertão de mãos superou 66 anos no tempo e no espaço", destacou Xi, em referência ao tempo que China e Taiwan estavam separadas no âmbito político.
"Houve alegrias, mas também tristezas", acrescentou o presidente ao lembrar das três tragédias ocorridas na China neste ano: o naufrágio do barco de passageiros "Estrela Oriental" (442 mortos), as explosões no porto de Tianjin, com 173 falecidos, e o recente desprendimento de Shenzhen, no qual 75 pessoas seguem desaparecidas quase dois semanas depois. EFE