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Vítimas de tsunami no Japão ainda lutam por recomeço

O tsunami avariou a usina nuclear de Fukushima Dai-ichi, provocando vazamentos que contaminaram a água, os alimentos e o ar

Destruição do terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão em 2011: a maioria se reacomodou fora de suas cidades de origem e recomeçou a vida (Nicholas Kamm/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2016 às 09h55.

Rikuzentakata - O Japão lembrou nesta sexta-feira as milhares de pessoas que perderam as vidas em um grande terremoto seguido de tsunami cinco anos atrás, que transformou cidades em escombros e provocou o maior desastre nuclear do mundo desde o acidente de Chernobyl em 1986.

O tremor de magnitude 9,0 aconteceu em uma sexta-feira fria, desencadeando ondas imensas ao longo de um largo trecho do litoral e matando quase 20 mil pessoas.

O tsunami avariou a usina nuclear de Fukushima Dai-ichi, provocando vazamentos que contaminaram a água, os alimentos e o ar.

O primeiro-ministro na ocasião, Naoto Kan, disse que temeu ter que mandar esvaziar a capital Tóquio e que a própria existência do Japão estivesse em perigo.

Mais de 160 mil pessoas foram retiradas das cidades próximas, e cerca de 10 por cento delas ainda vivem em acomodações temporárias no município de Fukushima.

A maioria se reacomodou fora de suas cidades de origem e recomeçou a vida.

Algumas áreas continuam interditadas devido à alta radiação. Manifestantes que protestavam diante da Tokyo Electric Power Co (Tepco), a operadora da usina nuclear, diziam "me devolvam minha cidade!".

Nos cemitérios localizados ao longo do litoral devastado, diante de edifícios arrasados pelas ondas e nas praias, famílias se reuniram para oferecer flores e incenso, enxugando as lágrimas.

As bandeiras estavam a meio-mastro nos edifícios do governo central, algumas com faixas pretas.

Na cidade costeira de Rikuzentakata, que foi devastada por uma onda que pode ter chegado a 17 metros e que perdeu sete por cento de sua população, assim como todo o centro da localidade, a dor ainda é forte.

"A realidade é que ainda sentimos as cicatrizes aqui, e ainda há muitos lutando para recomeçar suas vidas", contou Yashichi Yanashita, funcionário aposentado da prefeitura de 65 anos.

O prédio de quatro andares que abrigava a prefeitura foi inundado pela onda gigante.

Às 2h46 do horário local desta sexta-feira, o momento em que o terremoto ocorreu, sinos foram tocados no centro de Tóquio e em todo o país pessoas curvaram a cabeça em um instante de silêncio.

Todos os trens do vasto metrô da capital ficaram parados por um minuto.

O atual premiê, Shinzo Abe, e o imperador japonês, Akihito, se curvaram diante de um palco repleto de flores brancas e amarelas em uma cerimônia em Tóquio testemunhada por 1.200 mil pessoas, incluindo sobreviventes da área afetada.

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Rikuzentakata - O Japão lembrou nesta sexta-feira as milhares de pessoas que perderam as vidas em um grande terremoto seguido de tsunami cinco anos atrás, que transformou cidades em escombros e provocou o maior desastre nuclear do mundo desde o acidente de Chernobyl em 1986.

O tremor de magnitude 9,0 aconteceu em uma sexta-feira fria, desencadeando ondas imensas ao longo de um largo trecho do litoral e matando quase 20 mil pessoas.

O tsunami avariou a usina nuclear de Fukushima Dai-ichi, provocando vazamentos que contaminaram a água, os alimentos e o ar.

O primeiro-ministro na ocasião, Naoto Kan, disse que temeu ter que mandar esvaziar a capital Tóquio e que a própria existência do Japão estivesse em perigo.

Mais de 160 mil pessoas foram retiradas das cidades próximas, e cerca de 10 por cento delas ainda vivem em acomodações temporárias no município de Fukushima.

A maioria se reacomodou fora de suas cidades de origem e recomeçou a vida.

Algumas áreas continuam interditadas devido à alta radiação. Manifestantes que protestavam diante da Tokyo Electric Power Co (Tepco), a operadora da usina nuclear, diziam "me devolvam minha cidade!".

Nos cemitérios localizados ao longo do litoral devastado, diante de edifícios arrasados pelas ondas e nas praias, famílias se reuniram para oferecer flores e incenso, enxugando as lágrimas.

As bandeiras estavam a meio-mastro nos edifícios do governo central, algumas com faixas pretas.

Na cidade costeira de Rikuzentakata, que foi devastada por uma onda que pode ter chegado a 17 metros e que perdeu sete por cento de sua população, assim como todo o centro da localidade, a dor ainda é forte.

"A realidade é que ainda sentimos as cicatrizes aqui, e ainda há muitos lutando para recomeçar suas vidas", contou Yashichi Yanashita, funcionário aposentado da prefeitura de 65 anos.

O prédio de quatro andares que abrigava a prefeitura foi inundado pela onda gigante.

Às 2h46 do horário local desta sexta-feira, o momento em que o terremoto ocorreu, sinos foram tocados no centro de Tóquio e em todo o país pessoas curvaram a cabeça em um instante de silêncio.

Todos os trens do vasto metrô da capital ficaram parados por um minuto.

O atual premiê, Shinzo Abe, e o imperador japonês, Akihito, se curvaram diante de um palco repleto de flores brancas e amarelas em uma cerimônia em Tóquio testemunhada por 1.200 mil pessoas, incluindo sobreviventes da área afetada.

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