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Vingança e desespero levam jovens ao jihadismo, diz pesquisa

Os jovens de 12 a 24 anos são os mais dispostos a se somarem a grupos jihadistas, como o Estado Islâmico (EI) ou a Frente al-Nosra, braço sírio da Al-Qaeda

EI: os jovens de 12 a 24 anos são os mais dispostos a se somarem a grupos jihadistas, como o Estado Islâmico (EI) ou a Frente al-Nosra, braço sírio da Al-Qaeda (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2016 às 11h29.

Os problemas econômicos , a busca de um sentido para a vida e o desejo de vingança são os principais fatores que impulsionam os jovens sírios a se somarem a grupos jihadistas, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira.

O relatório, produzido pela International Alert, uma ONG que ajuda os povos a buscar soluções pacíficas aos conflitos, está baseado em entrevistas com 331 sírios e seus familiares em Síria, Líbano e Turquia, dois países que acolhem um grande número de refugiados.

Segundo este estudo, os jovens de 12 a 24 anos são os mais dispostos a se somarem a grupos jihadistas, como o Estado Islâmico (EI) ou a Frente al-Nosra, braço sírio da Al-Qaeda.

Estão menos atraídos pela ideologia ultraconservadora destes grupos que pela "necessidade de ganhar sua vida, dar um sentido, recuperar sua dignidade, assim como pela crença em um dever moral de proteger, vingar ou defender".

Os jovens dizem que o fato de se unirem a grupos armados deu a eles "um verdadeiro objetivo na vida, uma honra e alto-estima", indica o estudo.

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O relatório, produzido pela International Alert, uma ONG que ajuda os povos a buscar soluções pacíficas aos conflitos, está baseado em entrevistas com 331 sírios e seus familiares em Síria, Líbano e Turquia, dois países que acolhem um grande número de refugiados.

Segundo este estudo, os jovens de 12 a 24 anos são os mais dispostos a se somarem a grupos jihadistas, como o Estado Islâmico (EI) ou a Frente al-Nosra, braço sírio da Al-Qaeda.

Estão menos atraídos pela ideologia ultraconservadora destes grupos que pela "necessidade de ganhar sua vida, dar um sentido, recuperar sua dignidade, assim como pela crença em um dever moral de proteger, vingar ou defender".

Os jovens dizem que o fato de se unirem a grupos armados deu a eles "um verdadeiro objetivo na vida, uma honra e alto-estima", indica o estudo.

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