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Vínculo de agressor de NY com radicais de Bangladesh é descartado

Apesar de ter descartado os vínculos com grupos, a polícia acredita que o autor do ataque foi influenciado por um líder islamita local

NY: homem não tinha antecedentes criminais em Bangladesh (Andrew Kelly/Reuters)
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EFE

Publicado em 13 de dezembro de 2017 às 09h28.

Daca - O jovem de origem bengalesa Akayed Ullah, autor de um atentado na segunda-feira no principal terminal de ônibus e trens de Nova York que deixou cinco feridos, não está vinculado a grupos radicalizados no país asiático, embora estivesse influenciado por um líder islamita local, informou nesta quarta-feira a polícia de Bangladesh.

"Recopilamos informação sobre com quem se reuniu aqui. Não encontramos conexão com nenhum grupo radicalizado conhecido, mas continuamos com a investigação", afirmou em entrevista coletiva o chefe do departamento antiterrorista da polícia de Daca, Monirul Islam.

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Segundo Islam, o jovem de 27 anos "costumava falar com sua mulher da literatura de Jashimuddin Rahmani", o chefe e líder espiritual do grupo islamita radical bengalês Ansarullah Bangla Team (ABT), sentenciado a cinco anos de prisão em 2015 pelo assassinato de um blogueiro laico.

O oficial ressaltou ainda que Ullah não tinha antecedentes criminais em Bangladesh.

O suposto terrorista, que emigrou aos Estados Unidos em 2011 junto com toda a sua família, visitou o país asiático em setembro e esteve "principalmente em Daca" passando tempo com sua mulher e seu bebê de seis meses, explicou Islam.

Ullah, que se encontra entre os feridos na explosão, detonou o artefato caseiro em um túnel que conecta o terminal de Port Authority com o metrô da Times Square.

Segundo o Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Ullah teria se radicalizado graças às mensagens divulgadas na internet pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI), enquanto a Casa Branca declarou que o jovem conseguiu entrar no país em fevereiro de 2011, graças a um visto de reagrupamento familiar.

Bangladesh, país de maioria muçulmana, tradicionalmente recebe o rótulo de moderado, embora os alarmes do radicalismo tenham disparado desde 2013 após uma série de atentados que deixaram mais de 70 mortos, principalmente bloggers, intelectuais, estrangeiros e membros de minorias religiosas.

O mais impactante de todos esses crimes foi o assassinato a facadas de 22 pessoas, em sua maioria estrangeiros, no ataque a um restaurante da área diplomática de Daca em junho do ano passado cometido por um grupo que se declarou leal ao EI, embora as autoridades deste país os considere um comando radical local.

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