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Vincent e Bruno são os primeiros gays a se casar na França

Dois homens vão se casar na quarta-feira em Montpellier, no sul da França, e serão o 1º casal gay a se beneficiarem da reforma legal que gerou protestos no país

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 19h15.

Paris - Dois homens vão se casar na quarta-feira em Montpellier, no sul da França, tornando-se os primeiros homossexuais a se beneficiarem de uma reforma legal que motivou os mais violentos protestos nas ruas.

Vincent Aubin e Bruno Boileau, juntos desde que se conheceram há seis anos falando de música em um fórum da internet, vão se casar na prefeitura, diante do prefeito, de parentes e amigos, e de quem mais quiser aparecer para desejar felicidades.

Havia planos para transmitir a cerimônia ao vivo em um telão e servir bebidas para que as pessoas na praça em frente ao local pudessem brindar ao casal. Mas a ideia foi abandonada por medo de que atraísse radicais contrários ao casamento homossexual. Haverá, no entanto, uma transmissão ao vivo pelo site da prefeitura.

"É um momento estressante para Victor e Bruno. Há pessoas que tentam marcar esse dia simbólico com palavras de ódio", disse Elodie Brun, coordenadora da Associação do Orgulho Gay local, que Aubin dirige.

Com amplo apoio popular, a França se tornou neste mês o 14º país a autorizar casamentos homossexuais, mas a medida atraiu acalorados protestos de conservadores, católicos e ultradireitistas.

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Havia planos para transmitir a cerimônia ao vivo em um telão e servir bebidas para que as pessoas na praça em frente ao local pudessem brindar ao casal. Mas a ideia foi abandonada por medo de que atraísse radicais contrários ao casamento homossexual. Haverá, no entanto, uma transmissão ao vivo pelo site da prefeitura.

"É um momento estressante para Victor e Bruno. Há pessoas que tentam marcar esse dia simbólico com palavras de ódio", disse Elodie Brun, coordenadora da Associação do Orgulho Gay local, que Aubin dirige.

Com amplo apoio popular, a França se tornou neste mês o 14º país a autorizar casamentos homossexuais, mas a medida atraiu acalorados protestos de conservadores, católicos e ultradireitistas.

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