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Vídeo mostra corpos de 15 homens após novo massacre na Síria

Pessoas estariam entre os mais de 200 mortos de um suposto massacre na província de Hama

Ativistas disseram na quinta-feira que militares e milicianos da seita alauita, que domina o governo, invadiram Tremseh depois de um bombardeio contra a aldeia e da fuga das forças rebeldes (Djilali Belaid/AFP)

Ativistas disseram na quinta-feira que militares e milicianos da seita alauita, que domina o governo, invadiram Tremseh depois de um bombardeio contra a aldeia e da fuga das forças rebeldes (Djilali Belaid/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2012 às 14h06.

Beirute - Ativistas sírios publicaram nesta sexta-feira um vídeo mostrando os corpos ensanguentados de 15 jovens que estariam entre os mais de 200 mortos de um suposto massacre na província de Hama, na Síria.

Os corpos aparecem enfileirados, sobre cobertores, em cima de um piso de concreto. "Os mártires de Tremseh, 12 de julho de 2013, Deus é o maior", repetia uma voz no vídeo, movimentando a câmera sobre os corpos. Alguns haviam sido baleados no abdômen.

Se confirmado, o massacre de Tremseh terá sido o pior incidente em 16 meses de repressão do governo a grupos que tentam derrubar o presidente Bashar al-Assad. Pelo menos três outros massacres foram registrados no país neste período.

Nada no vídeo comprova que ele foi gravado em Tremseh. A Síria restringe fortemente o trabalho da imprensa internacional, e uma missão de monitoramento da ONU está atualmente suspensa, tornando quase impossível a verificação de afirmações feitas pelo governo ou pela oposição.

Ativistas disseram na quinta-feira que militares e milicianos da seita alauita, que domina o governo, invadiram Tremseh depois de um bombardeio contra a aldeia e da fuga das forças rebeldes instaladas ali. Testemunhas relataram que civis foram mortos a tiros e facadas, e que os corpos eram queimados e jogados nas ruas.

A oposição diz que as comunicações com Tremseh foram cortadas, e que isso dificulta a obtenção e divulgação de vídeos que mostrem o massacre. Até agora, não surgiram provas de que há mulheres e crianças entre os mortos, como disseram ativistas.

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