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Vice da Argentina é acusado de enriquecimento ilícito

Amado Boudou foi denunciado por não ter devolvido o dinheiro gasto com refeições feitas durante viagens oficiais e de havê-lo incorporado a seu patrimônio

Vice-presidente argentino Amado Boudou: político já havia sido acusado por enriquecimento ilícito (©AFP / Daniel Garcia)
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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2013 às 23h25.

Buenos Aires - O vice-presidente da Argentina , Amado Boudou, foi denunciado por não ter devolvido o dinheiro gasto com refeições feitas durante viagens oficiais e de havê-lo incorporado a seu patrimônio, mais uma forma de enriquecimento ilícito, crime pelo qual já é investigado, informou nesta sexta-feira a imprensa local.

Na nova denúncia, o advogado Alejandro Sánchez Kalbermatten acusou o vice-presidente argentino de ter incluído em sua última declaração oficial de bens 180 mil pesos (US$ 32.150) correspondentes a auxílios financeiros recebidos para a realização de viagens oficiais entre 2009 e 2011.

Segundo Kalbermatten, Boudou supostamente descumpriu o decreto que obriga os funcionários a repor o dinheiro em um prazo de 72 horas após voltar de viagem.

A acusação judicial foi apresentada ao juiz federal Ariel Lijo, que investiga se o vice-presidente argentino se enriqueceu de maneira ilícita e se cometeu o delito de tráfico de influência para que a gráfica que tinha contratos de impressão de papel-moeda para a Casa da Moeda da Argentina, Ciccone Calcográfica, fosse vendida para Alejandro Vandenbroele, seu suposto testa de ferro.

Boudou, acusado em abril do ano passado, deverá provar a origem de suas receitas e propriedades, já que a legislação argentina exclui os acusados de enriquecimento ilícito da 'presunção de inocência'.

O vice-presidente tentou conter o avanço da causa em diversas ocasiões, mas a Justiça até agora não atendeu suas reivindicações.

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Na nova denúncia, o advogado Alejandro Sánchez Kalbermatten acusou o vice-presidente argentino de ter incluído em sua última declaração oficial de bens 180 mil pesos (US$ 32.150) correspondentes a auxílios financeiros recebidos para a realização de viagens oficiais entre 2009 e 2011.

Segundo Kalbermatten, Boudou supostamente descumpriu o decreto que obriga os funcionários a repor o dinheiro em um prazo de 72 horas após voltar de viagem.

A acusação judicial foi apresentada ao juiz federal Ariel Lijo, que investiga se o vice-presidente argentino se enriqueceu de maneira ilícita e se cometeu o delito de tráfico de influência para que a gráfica que tinha contratos de impressão de papel-moeda para a Casa da Moeda da Argentina, Ciccone Calcográfica, fosse vendida para Alejandro Vandenbroele, seu suposto testa de ferro.

Boudou, acusado em abril do ano passado, deverá provar a origem de suas receitas e propriedades, já que a legislação argentina exclui os acusados de enriquecimento ilícito da 'presunção de inocência'.

O vice-presidente tentou conter o avanço da causa em diversas ocasiões, mas a Justiça até agora não atendeu suas reivindicações.

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