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Venezuelanos protestam por falhas no fornecimento de dinheiro

O prefeito do município Sifontes disse que várias ruas estavam fechadas, por ameaças de saques e "fortes protestos" nessa região

Venezuela: "Tentativas de saque em vários lugares do país. Situação agravada por falta de dinheiro. Novas notas não aparecem" (Meridith Kohut/Bloomberg/Bloomberg)
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EFE

Publicado em 16 de dezembro de 2016 às 18h31.

Caracas - Dezenas de venezuelanos protestaram nesta sexta-feira em vários estados do interior do país por problemas na distribuição de dinheiro , que terminou com uma tentativa de saque no sul do país, informaram dirigentes da oposição através do Twitter.

"Tentativas de saque em vários lugares do país. Situação agravada por falta de dinheiro. Novas notas não aparecem", escreveu o presidente do parlamento venezuelano, o opositor Henry Ramos Allup.

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O prefeito do município Sifontes, no estado Bolívar, Carlos Chancellor, compartilhou fotos no Twitter que mostravam dezenas de pessoas nos arredores de bancos públicos e disse que várias ruas estavam fechadas, por ameaças de saques e "fortes protestos" nessa região.

O governador de Miranda e duas vezes candidato presidencial, Henrique Capriles, por sua vez, afirmou que os cidadãos exigem uma prorrogação "para poder passar por esta transição dos bilhetes".

A aliança opositora Mesa da Unidade Democrática divulgou no Twitter reportes de protestos em Anzoátegui, Monagas, Zulia e Trujillo; e garantiu que todas estas manifestações respondiam à escassez de dinheiro em espécie.

Ontem, o Banco Central da Venezuela (BCV) tirou de circulação as notas de 100 bolívares, a maior em circulação, e o deixou sem poder de compra nem legalidade, razão que levou milhares de venezuelanos a fazer fila durante os três dias destinados para depositar estas notas.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que as pessoas terão cinco dias para fazer, nos caixas do BCV, a declaração e depósito das notas que ainda não foram entregues.

Além disso, o governo tinha anunciado que no dia 15 começaria a circular uma nova família de bilhetes mais adaptada à inflação, que fechou 2015 em 180,9%.

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