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Venezuela propõe que empresas privadas possam operar campos de petróleo

As conversas indicam que o presidente Nicolás Maduro busca atrair investimentos para o país com ofertas de termos mais atrativos dos que os vistos em um plano de 2018

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Presidente venezuelano Nicolás Maduro durante encontro com funcionários da estatal de petróleo PDVSA em 2018
Miraflores Palace/Handout via REUTERS (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

Presidente venezuelano Nicolás Maduro durante encontro com funcionários da estatal de petróleo PDVSA em 2018 Miraflores Palace/Handout via REUTERS (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

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Reuters

Publicado em 14 de janeiro de 2021 às, 17h57.

Última atualização em 14 de janeiro de 2021 às, 18h08.

Autoridades venezuelanas se reuniram nos últimos meses com pequenas empresas locais que atuam em campos de petróleo para propor que elas passem a operar campos pertencentes à estatal PDVSA, embolsando parte dos lucros, segundo seis pessoas com conhecimento das negociações.

As conversas indicam que o presidente Nicolás Maduro, que enfrenta um colapso na produção de petróleo e sanções impostas pelos Estados Unidos na tentativa de retirá-lo do poder, busca atrair investimentos para o país com ofertas de termos mais atrativos dos que os vistos em um plano de 2018 que recuou em alguns termos da política nacionalista para o setor.

Não ficou claro se alguma companhia de fato assinou os contratos em discussão. Qualquer tentativa de abertura ao setor privado na Venezuela enfrenta diversos obstáculos, incluindo a cautela de empresas em atuar com a PDVSA após anos de atrasos em pagamentos e em meio às sanções aplicadas pelos Estados Unidos.

Até o momento, as empresas que demonstraram interesse nos novos acordos são relativamente pequenas — entre elas estão a S&B Terra Marine Services, com sede próxima ao lago Maracaibo, no oeste da Venezuela, e a Arco Services, sediada no estado de Monagas, de acordo com três das fontes, que falaram sob condição de anonimato.

Nenhuma das empresas respondeu a pedidos de comentários, assim como a PDVSA e o Ministério do Petróleo da Venezuela.

O governo aprovou recentemente uma lei "antibloqueio", que permite que acordos no setor de petróleo possam ser assinados sob sigilo, devido ao risco de sanções. Além disso, membros do partido socialista — que recentemente obteve controle da Assembleia Nacional em votação que tem sido questionada — prometeram reformas legislativas para permitir uma maior participação privada na indústria petrolífera do país.

"Nosso objetivo é aumentar a produção para 1,5 milhão de barris por dia (bpd) com novos mecanismos de produção, financiamento e comercialização", disse Maduro na noite de terça-feira, em discurso anual à Assembleia Nacional, sem fornecer detalhes.

Isso faria com que os níveis de produção voltassem aos vistos em 2018, após uma queda para apenas 434.000 bpd em novembro.

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