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Venezuela ampliou perseguição contra opositores, diz AI

A conclusão está no relatório "Silêncio à Força", no qual a Anistia Internacional detalha casos e métodos de detenções de opositores no país caribenho

Venezuela: a Anistia Internacional aponta que é "extremamente preocupante" que haja provas que sugerem motivação política para detenções (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de abril de 2017 às 13h07.

São Paulo - A Anistia Internacional divulgou em relatório divulgado hoje o aumento das prisões arbitrárias na Venezuela com o objetivo de "silenciara dissidência política".

A conclusão foi apresentada no relatório " Silêncio à Força ", no qual a ONG detalha casos e métodos de detenções de opositores no país caribenho.

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Entre as práticas que seriam usadas pelo governo, estão prisões sem mandado por parte do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), processos judiciais contra ativistas em manifestações pacíficas por crimes "contra a pátria" e a imposição de medidas de detenção preventiva injustificadas. Também foram constatadas pela Anistia Internacional campanhas difamatórias na mídia contra membros da oposição.

Segundo a organização, as medidas têm como objetivo "obstruir a liberdade de expressão, associação e participação política e também afetam os direitos das pessoas à liberdade, à integridade física e ao devido processo legal".

A Anistia Internacional aponta que é "extremamente preocupante" que haja provas que sugerem motivação política como justificativa para detenções arbitrárias.

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