Mundo

Companhia do Azerbaijão cancela voos para sete cidades russas após queda de avião da Embraer

Acidente causou a morte de 38 passageiros; investigações do caso estão em andamento

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 27 de dezembro de 2024 às 09h36.

Última atualização em 27 de dezembro de 2024 às 09h46.

A companhia Azerbaijan Airlines (AZAL) cancelou nesta sexta-feira, 27, os voos para sete cidades do sul da Rússia, em meio a informações de que a queda do avião com 67 pessoas a bordo, que caiu na quarta-feira no Cazaquistão, resultando na morte de 38 pessoas, pode ter sido causada por um míssil antiaéreo russo durante um ataque de drones ucranianos à cidade de Grozny.

Em comunicado, a companhia informou que deixará de voar para as cidades de Mineralnie Vodi, Sochi, Volgograd, Ufa, Samara, Grozny e Makhachkala, todas no sul da Rússia.

No entanto, a AZAL disse que vai manter os voos para Moscou, São Petersburgo, Kazan, Astrakhan, Yekaterinburg e Novosibirsk.

Na quarta-feira, algumas horas após o incidente, começaram a ser divulgados em redes sociais vídeos que mostrariam na fuselagem do avião - um E190 fabricado pela Embraer - marcas de estilhaços de um míssil antiaéreo.

A aeronave caiu quase ao mesmo tempo em que a Rússia repeliu um ataque de drones ucranianos.

Autoridades do Cazaquistão e do Azerbaijão investigam o caso, e o Kremlin pediu que os resultados do inquérito sejam aguardados.

“A investigação sobre esse incidente aéreo está em andamento e, antes das conclusões, não nos sentimos autorizados a fazer qualquer tipo de avaliação, e não o faremos”, disse nesta sexta-feira o porta-voz da Presidência russa, Dmitry Peskov, em entrevista coletiva.

Acompanhe tudo sobre:AzerbaijãoRússiaEmbraeracidentes-de-aviao

Mais de Mundo

'É engraçado que Biden não perdoou a si mesmo', diz Trump

Mais de 300 migrantes são detidos em 1º dia de operações sob mandato de Trump

Migrantes optam por pedir refúgio ao México após medidas drásticas de Trump

Guerra ou acordo comercial? Gestos de Trump indicam espaço para negociar com China, diz especialista