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Vaticano nega que papa seja alvo da máfia italiana

O Vaticano negou que o papa Francisco esteja na mira de grupos mafiosos italianos, conforme especulado nesta semana pela imprensa local

Papa Francisco durante missa: "não há nenhum motivo real para nos preocuparmos", disse porta-voz do Vaticano (Stefano Rellandini/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2013 às 13h28.

Cidade do Vaticano - O Vaticano negou nesta quinta-feira (14) que o papa Francisco esteja na mira de grupos mafiosos italianos, conforme especulado nesta semana pela imprensa local.

"Não há nenhum motivo real para nos preocuparmos. Não é o caso de alimentar alarmes, estamos tranquilos", disse o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi. Nesta semana, o procurador-adjunto de Reggio Calabria, Nicola Gratteri, afirmou, em entrevista à imprensa italiana, que o Papa estaria na mira de líderes mafiosos por promover uma "limpeza anticorrupção nos centros de poder econômico do Vaticano". Segundo Gratteri, que trabalha com investigações e processos envolvendo a N'drangheta, os mafiosos estariam incomodados pelas decisões do Papa, apesar de serem extremamente religiosos e de rezarem antes de matar alguém. O tema da corrupção tem sido constante nos últimos discursos de Francisco. Na última segunda-feira (11), o Pontífice criticou os cristãos corruptos e afirmou que há uma diferença entre "pecar e escandalizar".

Além disso, Francisco promoveu uma reforma no Instituto para as Obras de Religião (IOR), conhecido como Banco do Vaticano, que estava sendo alvo de investigações por lavagem de dinheiro. "A máfia que investe, que lava dinheiro, é a que tem poder real.É essa que ficou rica com a conivência de anos da Igreja", disse o procurador-adjunto.

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"Não há nenhum motivo real para nos preocuparmos. Não é o caso de alimentar alarmes, estamos tranquilos", disse o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi. Nesta semana, o procurador-adjunto de Reggio Calabria, Nicola Gratteri, afirmou, em entrevista à imprensa italiana, que o Papa estaria na mira de líderes mafiosos por promover uma "limpeza anticorrupção nos centros de poder econômico do Vaticano". Segundo Gratteri, que trabalha com investigações e processos envolvendo a N'drangheta, os mafiosos estariam incomodados pelas decisões do Papa, apesar de serem extremamente religiosos e de rezarem antes de matar alguém. O tema da corrupção tem sido constante nos últimos discursos de Francisco. Na última segunda-feira (11), o Pontífice criticou os cristãos corruptos e afirmou que há uma diferença entre "pecar e escandalizar".

Além disso, Francisco promoveu uma reforma no Instituto para as Obras de Religião (IOR), conhecido como Banco do Vaticano, que estava sendo alvo de investigações por lavagem de dinheiro. "A máfia que investe, que lava dinheiro, é a que tem poder real.É essa que ficou rica com a conivência de anos da Igreja", disse o procurador-adjunto.

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