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Vantagem da permanência britânica diminui, diz pesquisa

O apoio para deixar a UE aumentou quatro pontos para 46% de acordo com a pesquisa divulgada nesta segunda-feira


	Reino Unido: os britânicos votam no dia 23 de junho se querem ou não continuar na UE
 (Toby Melville / Reuters)

Reino Unido: os britânicos votam no dia 23 de junho se querem ou não continuar na UE (Toby Melville / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2016 às 20h52.

O apoio à permanência da Grã-Bretanha na União Europeia (UE) se manteve em 51 por cento, cinco pontos a mais do que o apoio à saída do bloco de 28 países, mas a vantagem diminuiu em relação aos 13 pontos da semana passada, disse uma pesquisa do ORB para o jornal Daily Telegraph.

O apoio para deixar a UE aumentou quatro pontos para 46 por cento de acordo com a pesquisa divulgada nesta segunda-feira para a edição de terça do jornal.

Os britânicos votam no dia 23 de junho se querem ou não continuar na UE, pleito com consequências importantes para o comércio, economia e status político.

Escrevendo para o jornal, Lynton Crosby, estrategista político por trás da vitória eleitoral do primeiro-ministro David Cameron, afirmou que o foco da campanha em migração nos últimos sete dias deu força ao voto pela saída do bloco.

“Intensificar o foco na falta de controle sobre migração” ajudou a reforçar o apoio pela saída, disse ele.

Duas lideranças do partido de Cameron, o Conservador, o acusaram de quebrar as promessas de campanha de cortar a imigração, aumentando as hostilidades dentro do partido por conta da disputa pela vitória no referendo do mês que vem.

Eles fazem referência a estatísticas oficiais divulgadas no ano passado que mostram que o saldo migratório para a Grã-Bretanha alcançou 333 mil em 2015, o segundo maior nível para um único ano desde que o registro foi iniciado em 1975. Um saldo de 184 mil vem da UE, que segue o princípio de movimento livre.

A imigração é um tema chave numa briga cada vez mais dura sobre a permanência na UE, com muitos eleitores preocupados com a sobrecarga que um número crescente de pessoas representa para escolas, hospitais e moradia.

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