Exame Logo

Universitários se manifestam pela unidade do país na Ucrânia

Milhares de estudantes universitários e professores saíram às ruas da cidade de Lugansk, no sudeste da Ucrânia, para apoiar a unidade do país

Ucranianos protestam: "temos que mostrar unidade. Defendemos a restauração da ordem sob um Estado unido", disse reitor de universidade (Sergei Supinsky/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2014 às 13h21.

Slaviansk - Milhares de estudantes universitários e professores saíram nesta quinta-feira às ruas da cidade de Lugansk, no sudeste da Ucrânia , onde a maioria da população fala russo, para apoiar a unidade do país e condenar uma possível anexação à Rússia .

A manifestação ocorreu em frente à Universidade Taras Shevchenko, próximo da sede regional do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, antiga KGB), tomado há dez dias por homens armados que exigem a realização de um referendo de autodeterminação da região homônima.

"Temos que mostrar unidade. Defendemos a restauração da ordem sob um Estado unido", disse para a imprensa local o reitor da universidade, Vitali Kurilo.

Alunos e professores carregavam bandeiras ucranianas e cartazes onde se podia ler: "Lugansk é Ucrânia, "Queremos Ucrânia" e "Ucrânia unida", por exemplo.

"Apenas as eleições (presidenciais, convocadas para 25 de maio) nos ajudarão a estabilizar a situação no país e recuperar a paz em nossa casa comum", disse Tatiana, uma estudante da instituição.

Pouco depois da sede regional da SBU ser tomada por homens armados, que se identificaram como antigos militares e policiais das forças especiais, centenas de cidadãos montaram em frente ao prédio, protegido por barricadas, um acampamento semelhante ao feito na Praça da Independência (Maidan) de Kiev.

O grande foco de tensão, no entanto, passou agora para a região de Donetsk, onde grupos paramilitares, que se denominam Milícia Popular de Donbass (região carbonífera), tomaram vários edifícios públicos e controlam as cidades Slaviansk e Kromatorsks.

Ambas as localidades, no norte da região rebelde, são o principal alvo da operação antiterrorista lançada ontem por Kiev, que quer recuperar o controle dos redutos do protesto pró-Rússia que não reconhece a legitimidade do governo central e exige a realização de um referendo de autodeterminação.

Veja também

Slaviansk - Milhares de estudantes universitários e professores saíram nesta quinta-feira às ruas da cidade de Lugansk, no sudeste da Ucrânia , onde a maioria da população fala russo, para apoiar a unidade do país e condenar uma possível anexação à Rússia .

A manifestação ocorreu em frente à Universidade Taras Shevchenko, próximo da sede regional do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, antiga KGB), tomado há dez dias por homens armados que exigem a realização de um referendo de autodeterminação da região homônima.

"Temos que mostrar unidade. Defendemos a restauração da ordem sob um Estado unido", disse para a imprensa local o reitor da universidade, Vitali Kurilo.

Alunos e professores carregavam bandeiras ucranianas e cartazes onde se podia ler: "Lugansk é Ucrânia, "Queremos Ucrânia" e "Ucrânia unida", por exemplo.

"Apenas as eleições (presidenciais, convocadas para 25 de maio) nos ajudarão a estabilizar a situação no país e recuperar a paz em nossa casa comum", disse Tatiana, uma estudante da instituição.

Pouco depois da sede regional da SBU ser tomada por homens armados, que se identificaram como antigos militares e policiais das forças especiais, centenas de cidadãos montaram em frente ao prédio, protegido por barricadas, um acampamento semelhante ao feito na Praça da Independência (Maidan) de Kiev.

O grande foco de tensão, no entanto, passou agora para a região de Donetsk, onde grupos paramilitares, que se denominam Milícia Popular de Donbass (região carbonífera), tomaram vários edifícios públicos e controlam as cidades Slaviansk e Kromatorsks.

Ambas as localidades, no norte da região rebelde, são o principal alvo da operação antiterrorista lançada ontem por Kiev, que quer recuperar o controle dos redutos do protesto pró-Rússia que não reconhece a legitimidade do governo central e exige a realização de um referendo de autodeterminação.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrise políticaEuropaRússiaUcrânia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame