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Unasul aprova plano para estabelecer livre mobilidade

A União de Nações Sul-Americanas aprovou o conceito de "cidadania sul-americana", o primeiro passo para estabelecer a livre mobilidade de habitantes

Reunião da Unasul: a Unasul agrupa 12 países (Jorge Bernal/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2014 às 21h48.

Guayaquil - A União de Nações Sul-Americanas ( Unasul ) adotou, durante reunião no Equador , a "cidadania sul-americana", primeiro passo desde o estabelecimento da livre mobilidade de seus 400 milhões de habitantes, disse nesta quinta-feira o secretário do bloco, Ernesto Samper.

"Aprovamos o conceito de cidadania sul-americana". Este deveria ser o maior registro do que ocorreu na reunião da Unasul que aconteceu em Guayaquil e que continuará na sexta-feira em Quito, segundo o ex-mandatário colombiano.

Durante a inauguração do evento, Samper acrescentou que, a partir desta decisão, os sul-americanos poderão - em um prazo não fixado - circular, estudar e trabalhar na região, além de homologar títulos profissionais.

O secretário recordou que os membros do Mercosul (Argentina, Brasil, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Venezuela) já contam com um visto de residência e de trabalho, que seria similar ao passaporte sul-americano que pretende criar.

"O direito ao passaporte sul-americano (similar ao Schengen na União Europeia) poderia ser o registro mais importante" da reunião no Equador, destacou Samper.

"Se a região lutou por 50 anos pelo estado social de direito, creio que nos próximos anos vamos ter que continuar lutando pelo direito social de estado", apontou.

Do encontro em Guayaquil participaram os presidentes da Argentina, Chile, Suriname, Uruguai e Venezuela.

Na quarta-feira, durante um seminário anterior à reunião de dois dias, o secretário da Unasul antecipou que a livre mobilidade deve ser complementar a uma política de defesa dos imigrantes.

"Existem 26 milhões de sul-americanos ao redor do mundo. Eles têm sido muito maltratados", disse.

Com um território de 18 milhões de km2, a Unasul agrupa 12 países com grandes reservas mundiais de petróleo e energia hidrelétrica.

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Guayaquil - A União de Nações Sul-Americanas ( Unasul ) adotou, durante reunião no Equador , a "cidadania sul-americana", primeiro passo desde o estabelecimento da livre mobilidade de seus 400 milhões de habitantes, disse nesta quinta-feira o secretário do bloco, Ernesto Samper.

"Aprovamos o conceito de cidadania sul-americana". Este deveria ser o maior registro do que ocorreu na reunião da Unasul que aconteceu em Guayaquil e que continuará na sexta-feira em Quito, segundo o ex-mandatário colombiano.

Durante a inauguração do evento, Samper acrescentou que, a partir desta decisão, os sul-americanos poderão - em um prazo não fixado - circular, estudar e trabalhar na região, além de homologar títulos profissionais.

O secretário recordou que os membros do Mercosul (Argentina, Brasil, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Venezuela) já contam com um visto de residência e de trabalho, que seria similar ao passaporte sul-americano que pretende criar.

"O direito ao passaporte sul-americano (similar ao Schengen na União Europeia) poderia ser o registro mais importante" da reunião no Equador, destacou Samper.

"Se a região lutou por 50 anos pelo estado social de direito, creio que nos próximos anos vamos ter que continuar lutando pelo direito social de estado", apontou.

Do encontro em Guayaquil participaram os presidentes da Argentina, Chile, Suriname, Uruguai e Venezuela.

Na quarta-feira, durante um seminário anterior à reunião de dois dias, o secretário da Unasul antecipou que a livre mobilidade deve ser complementar a uma política de defesa dos imigrantes.

"Existem 26 milhões de sul-americanos ao redor do mundo. Eles têm sido muito maltratados", disse.

Com um território de 18 milhões de km2, a Unasul agrupa 12 países com grandes reservas mundiais de petróleo e energia hidrelétrica.

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