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Última reunião entre Kerry e Lavrov antes de referendo

Secretário de Estado americano, John Kerry, se reúne com o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, dois dias antes do referendo de adesão da Crimeia à Rússia

John Kerry e o chanceler russo, Serguei Lavrov: esta é a quarta reunião em uma semana entre os dois (Brendan Smialowski/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2014 às 09h55.

Londres - O secretário de Estado americano, John Kerry , está em reunião nesta sexta-feira com o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, na última tentativa de flexibilizar a posição do Kremlin dois dias antes do referendo de adesão da Crimeia à Rússia .

Esta é a quarta reunião em uma semana entre os dois, acostumados às duras negociações nas questões iraniana e síria, para tentar encontrar uma solução à crise ucraniana.

Mais cedo, Kerry se reuniu com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o chefe da diplomacia do Reino Unido, William Hague.

"Queremos que os ucranianos e os russos dialoguem. Caso isto não aconteça, teremos consequências", declarou Cameron, que reiterou a sintonia da Grã-Bretanha e da União Europeia com os Estados Unidos.

"Todos temos a esperança de não estarmos em uma posição na qual sejamos obrigados a fazer tudo isto. Mas veremos o que acontece", disse Kerry, em referência às possíveis sanções contra a Rússia.

Antes de deixar Washington na quinta-feira, Kerry advertiu que os Estados Unidos e a União Europeia estão dispostos a adotar "na segunda-feira uma série de medidas muito graves" contra Moscou em resposta ao referendo convocado para domingo na Crimeia, etapa prévia à reunificação da península à Rússia, a qual pertenceu até 1954.

O primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, em um discurso no Conselho de Segurança da ONU, pediu a Moscou a retirada dos soldados enviados à península e o início das negociações.

A Rússia pediu nesta sexta-feira à Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) o envio de observadores para o referendo de domingo na Crimeia.

A morte, na quinta-feira, de um manifestante partidário do governo de Kiev, esfaqueado em confrontos com simpatizantes da Rússia em Donetsk, leste da Ucrânia, demonstra que a tensão não está limitada à Crimeia.

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Esta é a quarta reunião em uma semana entre os dois, acostumados às duras negociações nas questões iraniana e síria, para tentar encontrar uma solução à crise ucraniana.

Mais cedo, Kerry se reuniu com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o chefe da diplomacia do Reino Unido, William Hague.

"Queremos que os ucranianos e os russos dialoguem. Caso isto não aconteça, teremos consequências", declarou Cameron, que reiterou a sintonia da Grã-Bretanha e da União Europeia com os Estados Unidos.

"Todos temos a esperança de não estarmos em uma posição na qual sejamos obrigados a fazer tudo isto. Mas veremos o que acontece", disse Kerry, em referência às possíveis sanções contra a Rússia.

Antes de deixar Washington na quinta-feira, Kerry advertiu que os Estados Unidos e a União Europeia estão dispostos a adotar "na segunda-feira uma série de medidas muito graves" contra Moscou em resposta ao referendo convocado para domingo na Crimeia, etapa prévia à reunificação da península à Rússia, a qual pertenceu até 1954.

O primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, em um discurso no Conselho de Segurança da ONU, pediu a Moscou a retirada dos soldados enviados à península e o início das negociações.

A Rússia pediu nesta sexta-feira à Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) o envio de observadores para o referendo de domingo na Crimeia.

A morte, na quinta-feira, de um manifestante partidário do governo de Kiev, esfaqueado em confrontos com simpatizantes da Rússia em Donetsk, leste da Ucrânia, demonstra que a tensão não está limitada à Crimeia.

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