Exame Logo

UE suspende ajuda ao Mali após golpe de Estado

Comissário europeu pediu a restauração da ordem constitucional e a realização de eleições democráticas o mais rápido possível

O comissário europeu de desenvolvimento, Andris Piebalgs: "essa decisão não afeta a ajuda humanitária" (Chung Sung-Jun/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2012 às 11h44.

Bruxelas - A Comissão Europeia anunciou nesta sexta-feira a suspensão temporária da ajuda europeia ao desenvolvimento do Mali, onde na quinta ocorreu um golpe de Estado, até a situação ser resolvida.

'Após o golpe de Estado de quarta-feira no Mali, decidi suspender temporariamente as operações de desenvolvimento da Comissão Europeia até a situação ser esclarecida', indicou em comunicado o comissário de Desenvolvimento europeu, Andris Piebalgs.

'Essa decisão não afeta a ajuda humanitária', explicou o comissário, que pediu uma solução rápida para a crise , a restauração da ordem constitucional e a realização de eleições democráticas o mais rápido possível.

O Executivo comunitário previu entregar 583 milhões de euros em ajuda entre 2008 e 2013 com a intenção de reforçar o desenvolvimento econômico sustentável e financiar programas de alimentação, melhorar o acesso à água potável, apoiar a população civil e a política migratória.

Piebalgs destacou que o desenvolvimento sustentável que o Mali alcançou nos últimos anos só pode ser mantido em um contexto democrático estável.

'Como a segurança no norte do Mali está se deteriorando e se aproxima uma crise alimentícia na região, peço a todas as partes a proteção da população civil e a garantia do respeito à vida', acrescentou Piebalgs.


Antes do anúncio do comissário, os ministros europeus mostraram sua condenação ao golpe militar e pediram a libertação imediata das autoridades, a proteção dos civis, a restauração de um Governo civil e constitucional e a realização de eleições democráticas no dia 29 deste mês, conforme estava previsto.

O Conselho lembrou que 15 milhões de pessoas na região são afetadas pela profunda crise alimentícia e nutricional. Somam-se a isso as consequências humanitárias do conflito que está ocorrendo no norte do Mali, o que elevou os deslocados internos e os refugiados.

Por enquanto, a União Europeia (UE) já concedeu 123,5 milhões de euros ao Sahel em assistência humanitária, para atender as localidades mais necessitadas.

Outros 9 milhões de euros foram mobilizados para proporcionar ajuda de emergência às pessoas atingidas pelo conflito no norte do Mali, apontou o Conselho.

Os ministros reivindicaram a manutenção da ajuda internacional devido à crise alimentícia e nutricional crônica que afeta a região de Sahel, e afirmaram que a UE planeja conceder outros 164,5 milhões de euros a essa região com objetivo de reforçar e ampliar as ações realizadas para garantir a segurança alimentar.

Veja também

Bruxelas - A Comissão Europeia anunciou nesta sexta-feira a suspensão temporária da ajuda europeia ao desenvolvimento do Mali, onde na quinta ocorreu um golpe de Estado, até a situação ser resolvida.

'Após o golpe de Estado de quarta-feira no Mali, decidi suspender temporariamente as operações de desenvolvimento da Comissão Europeia até a situação ser esclarecida', indicou em comunicado o comissário de Desenvolvimento europeu, Andris Piebalgs.

'Essa decisão não afeta a ajuda humanitária', explicou o comissário, que pediu uma solução rápida para a crise , a restauração da ordem constitucional e a realização de eleições democráticas o mais rápido possível.

O Executivo comunitário previu entregar 583 milhões de euros em ajuda entre 2008 e 2013 com a intenção de reforçar o desenvolvimento econômico sustentável e financiar programas de alimentação, melhorar o acesso à água potável, apoiar a população civil e a política migratória.

Piebalgs destacou que o desenvolvimento sustentável que o Mali alcançou nos últimos anos só pode ser mantido em um contexto democrático estável.

'Como a segurança no norte do Mali está se deteriorando e se aproxima uma crise alimentícia na região, peço a todas as partes a proteção da população civil e a garantia do respeito à vida', acrescentou Piebalgs.


Antes do anúncio do comissário, os ministros europeus mostraram sua condenação ao golpe militar e pediram a libertação imediata das autoridades, a proteção dos civis, a restauração de um Governo civil e constitucional e a realização de eleições democráticas no dia 29 deste mês, conforme estava previsto.

O Conselho lembrou que 15 milhões de pessoas na região são afetadas pela profunda crise alimentícia e nutricional. Somam-se a isso as consequências humanitárias do conflito que está ocorrendo no norte do Mali, o que elevou os deslocados internos e os refugiados.

Por enquanto, a União Europeia (UE) já concedeu 123,5 milhões de euros ao Sahel em assistência humanitária, para atender as localidades mais necessitadas.

Outros 9 milhões de euros foram mobilizados para proporcionar ajuda de emergência às pessoas atingidas pelo conflito no norte do Mali, apontou o Conselho.

Os ministros reivindicaram a manutenção da ajuda internacional devido à crise alimentícia e nutricional crônica que afeta a região de Sahel, e afirmaram que a UE planeja conceder outros 164,5 milhões de euros a essa região com objetivo de reforçar e ampliar as ações realizadas para garantir a segurança alimentar.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEuropaOposição políticaPolítica

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame