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UE rejeita pedido de Israel de por Hezbollah em lista negra

"Não há consenso para incluir o Hezbollah na lista de organizações terroristas", declarou o ministro das Relações Exteriores cipriota, Erato Kozaku-Marcullis

Homenagem às vítimas israelenses de atentado na Bulgária: Israel considerou que o Hezbollah executou o atentado suicida no aeroporto de Burgas em 18 de julho (©AFP / Nikolay Doychinov)
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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2012 às 19h06.

Bruxelas - A União Europeia (UE) se negou nesta terça-feira a incluir o movimento xiita libanês Hezbollah em sua "lista de organizações terroristas", rejeitando, assim, um pedido do Estado de Israel, após o atentado contra israelenses de 18 de julho na Bulgária.

"Não há consenso para incluir o Hezbollah na lista de organizações terroristas", declarou o ministro das Relações Exteriores cipriota, Erato Kozaku-Marcullis, cujo país preside atualmente a UE.

O Hezbollah é uma organização composta por um partido e por um braço armado e está "ativa na política libanesa", indicou.

Segundo o porta-voz da Chancelaria israelense Yigal Palmor, "durante anos foram fornecidas à Europa informações sobre a participação direta do Hezbollah em ataques terroristas".

O primeiro-ministro búlgaro, Boiko Borisov, adiantou nesta terça-feira em Sófia duas hipóteses sobre o suposto autor do atentado contra turistas israelenses de 18 de julho, no qual morreram cinco israelenses e o motorista búlgaro, além do terrorista suicida, ressaltando que o agressor poderia ter chegado do espaço europeu Schengen e dando a entender que poderia ter cúmplices.

Israel considerou que o Irã patrocinou o atentado suicida, algo que Teerã nega, e apontou movimento xiita libanês Hezbollah como executor. O Hezbollah também rejeitou essas acusações.

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Bruxelas - A União Europeia (UE) se negou nesta terça-feira a incluir o movimento xiita libanês Hezbollah em sua "lista de organizações terroristas", rejeitando, assim, um pedido do Estado de Israel, após o atentado contra israelenses de 18 de julho na Bulgária.

"Não há consenso para incluir o Hezbollah na lista de organizações terroristas", declarou o ministro das Relações Exteriores cipriota, Erato Kozaku-Marcullis, cujo país preside atualmente a UE.

O Hezbollah é uma organização composta por um partido e por um braço armado e está "ativa na política libanesa", indicou.

Segundo o porta-voz da Chancelaria israelense Yigal Palmor, "durante anos foram fornecidas à Europa informações sobre a participação direta do Hezbollah em ataques terroristas".

O primeiro-ministro búlgaro, Boiko Borisov, adiantou nesta terça-feira em Sófia duas hipóteses sobre o suposto autor do atentado contra turistas israelenses de 18 de julho, no qual morreram cinco israelenses e o motorista búlgaro, além do terrorista suicida, ressaltando que o agressor poderia ter chegado do espaço europeu Schengen e dando a entender que poderia ter cúmplices.

Israel considerou que o Irã patrocinou o atentado suicida, algo que Teerã nega, e apontou movimento xiita libanês Hezbollah como executor. O Hezbollah também rejeitou essas acusações.

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