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UE organizará em março conferência de doadores para Turquia e Síria

A presidente da Comissão Europeia (braço executivo da UE), Ursula von der Leyen, afirmou no Twitter que Turquia e Síria "podem contar com a UE"

Terremoto: a conferência estará aberta a membros da UE, países vizinhos, membros da ONU e instituições financeiras internacionais para ajudar os países (KADIR DEMIR, BULENT KILIC/AFP)
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AFP

Publicado em 8 de fevereiro de 2023 às 16h42.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2023 às 17h06.

A União Europeia (UE)vai organizar em março uma conferência internacional de doadores para mobilizar fundos da comunidade internacional para apoiar a Turquia e a Síria, devastadas por um potente terremoto de magnitude 7,8 — anunciou a instituição em uma nota divulgada nesta quarta-feira, 8.

A presidente da Comissão Europeia (braço executivo da UE), Ursula von der Leyen, afirmou no Twitter que Turquia e Síria "podem contar com a UE".

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"Estamos correndo contra o tempo para salvar vidas juntos. Muito em breve, forneceremos ajuda humanitária juntos", acrescentou ela, em sua mensagem.

Em uma nota oficial, a Comissão Europeia informou que Von der Leyen conversou por telefone com o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, para definir detalhes da convocação para a conferência.

A Suécia exerce a presidência rotativa bianual do bloco.

"Estamos enviando uma mensagem ao povo de Turquia e Síria: a UE apoiará suas comunidades. Porque ninguém deve ficar sozinho, quando uma tragédia como esta atinge um povo", afirma Von der Leyen, na nota.

No comunicado, Kristersson diz, por sua vez, que seu país "quer garantir que a assistência da UE seja adequada para atender às necessidades dos povos turco e sírio neste terrível momento".

De acordo com a Comissão, a Conferência estará aberta a membros da UE, países vizinhos, membros da ONU e instituições financeiras internacionais, para coordenar a resposta e angariar recursos para apoiar os dois países afetados.

Autoridades e médicos disseram que, além dos milhares de feridos, o terremoto deixou até o momento 9.057 mortos na Turquia, e 2.662, na Síria, elevando o total de óbitos para mais de 11,7 mil. Este número pode dobrar, se os piores cenários previstos pelos especialistas se confirmarem.

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