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UE alerta Grécia sobre "negligência" em fronteiras

Nações da UE vêm criticando cada vez mais a maneira como o governo da Grécia está lidando com a pior crise migratória na Europa desde a Segunda Guerra Mundial

Refugiados entram na Macedônia a partir da fronteira com a Grécia: vários países-membros do bloco adotaram controles de emergência (Reuters / Ognen Teofilovski)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2016 às 13h59.

Bruxelas - O órgão executivo da União Europeia alertou nesta quarta-feira que a Grécia pode ser sujeita a mais controles nas fronteiras com outros países na área de Schengen de livre circulação se não resolver as "sérias deficiências" na administração das divisas externas.

Nações da UE vêm criticando cada vez mais a maneira como o governo da Grécia está lidando com a pior crise migratória na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, com mais de um milhão de imigrantes chegando ao continente no ano passado, a maioria pela Grécia.

"Se a ação necessária não está sendo tomada e as deficiências persistirem, existe a possibilidade de... se permitir aos Estados-membros que fechem temporariamente suas fronteiras", disse o vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, a jornalistas.

Ele falava depois de o Executivo do bloco ter aceitado um relatório segundo o qual o governo grego "negligenciou seriamente" suas obrigações com seus colegas da área Schengen.

O emprego desta expressão pode abrir caminho para governos da UE exercitarem a opção de reinstalar os controles de suas fronteiras nacionais por até dois anos assim que as medidas de curto prazo atualmente em vigor expirarem em maio.

Vários países-membros do bloco adotaram controles de emergência em suas divisas e alertaram que podem de fato suspender Atenas da zona de livre circulação.

A maioria dos imigrantes irregulares que chegam à UE partiu da Turquia e atravessou o território grego rumo à Alemanha mais ao norte.

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Nações da UE vêm criticando cada vez mais a maneira como o governo da Grécia está lidando com a pior crise migratória na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, com mais de um milhão de imigrantes chegando ao continente no ano passado, a maioria pela Grécia.

"Se a ação necessária não está sendo tomada e as deficiências persistirem, existe a possibilidade de... se permitir aos Estados-membros que fechem temporariamente suas fronteiras", disse o vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, a jornalistas.

Ele falava depois de o Executivo do bloco ter aceitado um relatório segundo o qual o governo grego "negligenciou seriamente" suas obrigações com seus colegas da área Schengen.

O emprego desta expressão pode abrir caminho para governos da UE exercitarem a opção de reinstalar os controles de suas fronteiras nacionais por até dois anos assim que as medidas de curto prazo atualmente em vigor expirarem em maio.

Vários países-membros do bloco adotaram controles de emergência em suas divisas e alertaram que podem de fato suspender Atenas da zona de livre circulação.

A maioria dos imigrantes irregulares que chegam à UE partiu da Turquia e atravessou o território grego rumo à Alemanha mais ao norte.

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