Exame Logo

UE acentua sanções contra Síria

Medidas têm o objetivo de acentuar a pressão contra o regime de Bashar al-Assad

Ataques das forças governamentais afetaram o distrito de Khalidiya, em Homs: União Europeia reforçar suas sanções contra o regime de Bashar al-Assad (Youtube/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2012 às 09h00.

Bruxelas - A União Europeia (UE) decidiu nesta segunda-feira reforçar suas sanções contra o poder na Síria e o controle do embargo à venda de armas para acentuar a pressão contra o regime de Bashar al-Assad, anunciou à AFP uma fonte diplomática.

No início de uma reunião de ministros das Relações Exteriores da UE em Bruxelas foi alcançado um acordo para acrescentar 26 pessoas e três novas entidades à lista negra da UE e para fortalecer o embargo sobre as armas mediante controles reforçados, segundo a fonte.

O acordo ainda deve ser oficialmente ratificado pelos ministros.

"Vamos proibir a companhia aérea síria de aterrissar na Europa e vamos inscrever outras pessoas na lista de sanções", indicou o ministro das Relações Exteriores de Luxemburgo, Jean Asselborn.

"O que ocorre na Síria é terrível", afirmou a representante da diplomacia da UE, Catherine Ashton. "A UE deve continuar com suas sanções, que são uma parte importante da pressão", explicou.

Jean Asselborn, por sua vez, declarou-se contrário a entregar armas à oposição. "Sou contra isto, já que vai prolongar o conflito", declarou.

"Uma intervenção militar (estrangeira) não é possível porque daria vantagem a Bashar al-Assad, que pode atacar, mas espero que isto não dure muito tempo", prosseguiu o chefe da diplomacia de Luxemburgo.

"O regime vai cair, não sabemos quando, mas devemos nos preparar para depois", declarou seu homólogo sueco Carl Bildt.

Veja também

Bruxelas - A União Europeia (UE) decidiu nesta segunda-feira reforçar suas sanções contra o poder na Síria e o controle do embargo à venda de armas para acentuar a pressão contra o regime de Bashar al-Assad, anunciou à AFP uma fonte diplomática.

No início de uma reunião de ministros das Relações Exteriores da UE em Bruxelas foi alcançado um acordo para acrescentar 26 pessoas e três novas entidades à lista negra da UE e para fortalecer o embargo sobre as armas mediante controles reforçados, segundo a fonte.

O acordo ainda deve ser oficialmente ratificado pelos ministros.

"Vamos proibir a companhia aérea síria de aterrissar na Europa e vamos inscrever outras pessoas na lista de sanções", indicou o ministro das Relações Exteriores de Luxemburgo, Jean Asselborn.

"O que ocorre na Síria é terrível", afirmou a representante da diplomacia da UE, Catherine Ashton. "A UE deve continuar com suas sanções, que são uma parte importante da pressão", explicou.

Jean Asselborn, por sua vez, declarou-se contrário a entregar armas à oposição. "Sou contra isto, já que vai prolongar o conflito", declarou.

"Uma intervenção militar (estrangeira) não é possível porque daria vantagem a Bashar al-Assad, que pode atacar, mas espero que isto não dure muito tempo", prosseguiu o chefe da diplomacia de Luxemburgo.

"O regime vai cair, não sabemos quando, mas devemos nos preparar para depois", declarou seu homólogo sueco Carl Bildt.

Acompanhe tudo sobre:EuropaGuerrasSíriaUnião Europeia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame