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Ucrânia inicia novo cessar-fogo no leste do país

Petro Poroshenko declarou "dia de silêncio" na quinta-feira, na esperança de reavivar o acordo de cessar-fogo estipulado em setembro e violado quase diariamente

Separatistas pró-Rússia em Donetsk: conflito de sete meses já deixou mais de 4.300 mortos (Dominique Faget/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 16h32.

Kiev - Autoridades do Exército ucraniano disseram que suspenderam nesta terça-feira ataques contra os separatistas apoiados pelos russos no leste do país, em linha com uma trégua estabelecida na semana passada.

Líderes rebeldes separatistas também declararam seu apoio ao anúncio.

O presidente Petro Poroshenko declarou um "dia de silêncio" na quinta-feira, na esperança de reavivar o acordo de cessar-fogo estipulado em setembro e violado quase diariamente.

O conflito de sete meses já deixou mais de 4.300 mortos, desalojou centenas de milhares de pessoas e exauriu uma nação que luta para afastar um colapso econômico.

Bombardeios intensos continuaram até a véspera do prazo-limite para encerrar as hostilidades, causando várias vítimas.

Autoridades ucranianas disseram nesta terça-feira que áreas residenciais controladas pelo governo e posições armadas foram atacadas mais de 60 vezes em um período de 24 horas. Dois civis morreram e outros dez ficaram feridos.

Autoridades locais no principal reduto separatista da cidade de Donetsk disseram que dois civis foram mortos.

De acordo com a prefeitura, mais de 20 edifícios residenciais foram danificados nos ataques.

O escritório de Poroshenko havia anunciado que uma nova rodada de negociações de paz envolvendo a Rússia e a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) seria realizada nesta terça-feira na capital da Bielorrússia, Minsk.

Mas essas conversas não aconteceram.

Os rebeldes acusam Kiev de má-fé na busca por um acordo de paz a longo prazo. Eles citam uma decisão do governo da Ucrânia no mês passado de cortar serviços públicos básicos e pagamentos de previdência social e de pensões em territórios rebeldes como uma tentativa de subjugar a população local.

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, divulgou uma nota conciliatória nesta terça-feira, um sinal de que Moscou pode apoiar que a Ucrânia retome o controle de áreas separatistas.

Lavrov disse à agência de notícias estatal russa que os rebeldes estavam prontos "para restaurar a economia comum e o espaço político e humanitário" com a Ucrânia.

Fonte: Associated Press.

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Kiev - Autoridades do Exército ucraniano disseram que suspenderam nesta terça-feira ataques contra os separatistas apoiados pelos russos no leste do país, em linha com uma trégua estabelecida na semana passada.

Líderes rebeldes separatistas também declararam seu apoio ao anúncio.

O presidente Petro Poroshenko declarou um "dia de silêncio" na quinta-feira, na esperança de reavivar o acordo de cessar-fogo estipulado em setembro e violado quase diariamente.

O conflito de sete meses já deixou mais de 4.300 mortos, desalojou centenas de milhares de pessoas e exauriu uma nação que luta para afastar um colapso econômico.

Bombardeios intensos continuaram até a véspera do prazo-limite para encerrar as hostilidades, causando várias vítimas.

Autoridades ucranianas disseram nesta terça-feira que áreas residenciais controladas pelo governo e posições armadas foram atacadas mais de 60 vezes em um período de 24 horas. Dois civis morreram e outros dez ficaram feridos.

Autoridades locais no principal reduto separatista da cidade de Donetsk disseram que dois civis foram mortos.

De acordo com a prefeitura, mais de 20 edifícios residenciais foram danificados nos ataques.

O escritório de Poroshenko havia anunciado que uma nova rodada de negociações de paz envolvendo a Rússia e a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) seria realizada nesta terça-feira na capital da Bielorrússia, Minsk.

Mas essas conversas não aconteceram.

Os rebeldes acusam Kiev de má-fé na busca por um acordo de paz a longo prazo. Eles citam uma decisão do governo da Ucrânia no mês passado de cortar serviços públicos básicos e pagamentos de previdência social e de pensões em territórios rebeldes como uma tentativa de subjugar a população local.

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, divulgou uma nota conciliatória nesta terça-feira, um sinal de que Moscou pode apoiar que a Ucrânia retome o controle de áreas separatistas.

Lavrov disse à agência de notícias estatal russa que os rebeldes estavam prontos "para restaurar a economia comum e o espaço político e humanitário" com a Ucrânia.

Fonte: Associated Press.

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