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Turquia volta a bombardear posições da milícia curda

Este tipo de bombardeios desde a fronteira contra posições do YPG ocorre desde sábado passado

Rebeldes curdos na zona de Tel Abiad: este tipo de bombardeios desde a fronteira contra posições do YPG ocorre desde sábado passado (Getty Images / Ahmet Sik)
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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 11h00.

Istambul - O Exército turco voltou a lançar nesta terça-feira bombardeios contra posições das milícias curdas da Síria, conhecidas pelas siglas YPG, que estão perto do aeroporto militar de Minnigh, no noroeste da Síria .

As tropas turcas estacionadas perto da fronteira síria na província de Kilis abriram fogo de morteiros durante a manhã, informa o jornal turco "Hürriyet".

Este tipo de bombardeios desde a fronteira contra posições do YPG ocorre desde sábado passado.

Fontes do governo turco confirmaram hoje à Agência Efe os bombardeios dos últimos dias, mostrando que se tratava sempre de "devolver o fogo" após sofrer ataques provenientes do lado sírio.

Mas estas fontes não foram capazes de dar detalhes nem do local, nem da hora e nem do tipo de ataque sofrido desde Síria.

Foi confirmado no entanto que, como reiterou ontem o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, a Turquia "não vai permitir" que as milícias YPG tomem o controle de Azaz, cidade síria próxima ao aeroporto de Minnig, ao norte de Aleppo.

Hoje mesmo, Davutoglu voltou a insistir durante um discurso no parlamento que as milícias curdas são "legionários ao serviço da Rússia".

"O objetivo principal das YPG é danar a Turquia. Não representam em absoluto os curdos da Síria. São mercenários da Rússia", disse o primeiro-ministro.

Davotoglu acusou as milícias curdas de tentarem "fechar o corredor" que comunica a cidade de Aleppo com a fronteira da Turquia - cordão umbilical vital para os grupos armados que lutam contra o regime do presidente sírio Bashar al Assad - "antes que seja proclamado o cessar-fogo" proposto pela Rússia.

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As tropas turcas estacionadas perto da fronteira síria na província de Kilis abriram fogo de morteiros durante a manhã, informa o jornal turco "Hürriyet".

Este tipo de bombardeios desde a fronteira contra posições do YPG ocorre desde sábado passado.

Fontes do governo turco confirmaram hoje à Agência Efe os bombardeios dos últimos dias, mostrando que se tratava sempre de "devolver o fogo" após sofrer ataques provenientes do lado sírio.

Mas estas fontes não foram capazes de dar detalhes nem do local, nem da hora e nem do tipo de ataque sofrido desde Síria.

Foi confirmado no entanto que, como reiterou ontem o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, a Turquia "não vai permitir" que as milícias YPG tomem o controle de Azaz, cidade síria próxima ao aeroporto de Minnig, ao norte de Aleppo.

Hoje mesmo, Davutoglu voltou a insistir durante um discurso no parlamento que as milícias curdas são "legionários ao serviço da Rússia".

"O objetivo principal das YPG é danar a Turquia. Não representam em absoluto os curdos da Síria. São mercenários da Rússia", disse o primeiro-ministro.

Davotoglu acusou as milícias curdas de tentarem "fechar o corredor" que comunica a cidade de Aleppo com a fronteira da Turquia - cordão umbilical vital para os grupos armados que lutam contra o regime do presidente sírio Bashar al Assad - "antes que seja proclamado o cessar-fogo" proposto pela Rússia.

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