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Turquia vai reforçar poderes da polícia após manifestações

Governo turco apresentou projeto para reforçar poderes das forças de segurança, após recentes manifestações

Manifestantes protestam contra política do governo sobre a cidade de Kobane (Adem Altan/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 12h47.

Istambul - O governo turco apresentou nesta quarta-feira um projeto de lei para reforçar os poderes das forças de segurança após as recentes manifestações pró-curdos e contra a política de Ancara a respeito da Síria , protestos que terminaram com mais de 30 mortos.

O texto denominado "reforma da segurança interna" foi apresentado ao Parlamento por dois deputados do governista Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP) e será debatido na próxima semana.

"O objetivo é dar uma vantagem à polícia em casos de violência generalizada", disse o vice-primeiro-ministro Bülent Arinç.

Segundo a imprensa turca, o projeto amplia os direitos das forças policiais a respeito de revistas, apreensões e escutas telefônicas nas investigações de "organizações armadas".

Também permitirá proibir o acesso, após consulta a um promotor ou juiz, às pessoas indiciadas nos casos.

A reforma prevê condenações mais severas para os que depredam bens públicos e para os manifestantes que escondem os rostos.

Na semana passada, milhares de jovens curdos lotaram as ruas da Turquia para denunciar a recusa de Ancara a uma intervenção militar na cidade síria de Kobane, onde combatentes curdos enfrentam os jihadistas do grupo Estado Islâmico.

O presidente turco, Recep Tayyp Erdogan, e seu primeiro-ministro, Ahmet Davutoglu, prometeram punir duramente os "vândalos" que provocaram atos de violência.

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O texto denominado "reforma da segurança interna" foi apresentado ao Parlamento por dois deputados do governista Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP) e será debatido na próxima semana.

"O objetivo é dar uma vantagem à polícia em casos de violência generalizada", disse o vice-primeiro-ministro Bülent Arinç.

Segundo a imprensa turca, o projeto amplia os direitos das forças policiais a respeito de revistas, apreensões e escutas telefônicas nas investigações de "organizações armadas".

Também permitirá proibir o acesso, após consulta a um promotor ou juiz, às pessoas indiciadas nos casos.

A reforma prevê condenações mais severas para os que depredam bens públicos e para os manifestantes que escondem os rostos.

Na semana passada, milhares de jovens curdos lotaram as ruas da Turquia para denunciar a recusa de Ancara a uma intervenção militar na cidade síria de Kobane, onde combatentes curdos enfrentam os jihadistas do grupo Estado Islâmico.

O presidente turco, Recep Tayyp Erdogan, e seu primeiro-ministro, Ahmet Davutoglu, prometeram punir duramente os "vândalos" que provocaram atos de violência.

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