Mundo

Turquia chama embaixador em Israel e pede reunião da ONU

Ancara, Turquia - O Governo da Turquia anunciou hoje que chamou seu embaixador em Israel para consultas em protesto ao ataque israelense à missão humanitária internacional que se dirigia à Faixa de Gaza, que deixou pelo menos 14 mortos, segundo a televisão israelense. Além disso, Ancara pediu a convocação de uma reunião de emergência do […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2010 às 08h55.

Ancara, Turquia - O Governo da Turquia anunciou hoje que chamou seu embaixador em Israel para consultas em protesto ao ataque israelense à missão humanitária internacional que se dirigia à Faixa de Gaza, que deixou pelo menos 14 mortos, segundo a televisão israelense.

Além disso, Ancara pediu a convocação de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para discutir o assunto.

O vice-primeiro-ministro turco, Bülent Arinç, disse também que a Turquia suspendeu seus exercícios militares conjuntos com Israel, país com o qual havia criado uma forte relação econômica e militar.

Por sua vez, o ministro de Assuntos Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, irá hoje a Nova York para pedir a convocação do Conselho de Segurança da ONU, do qual a Turquia pertence como membro rotativo.

"Este incidente ressalta mais uma vez a temeridade de Israel. É uma mancha negra na história da humanidade", disse Arinç. Segundo ele, o Executivo turco ainda não dispõe de dados confiáveis sobre o número de mortos e feridos no ataque à chamada "Frota da Liberdade".

Mesmo assim, ele descartou enviar um navio militar turco à região onde aconteceu o fato até que sejam avaliadas diversas iniciativas "civis" e o assunto seja discutido com o Estado-Maior do Exército.

Arinç anunciou que pedirá à Organização da Conferência Islâmica, à União Europeia e à Liga Árabe que se reúnam para avaliar os fatos em caráter de urgência.

Segundo a emissora israelense "Canal 10", pelo menos 14 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas no ataque de uma unidade de elite do Exército israelense à "Frota da Liberdade", um grupo de seis navios que transportava mais de 750 pessoas com ajuda humanitária a Gaza.

O Exército israelense reconhece em comunicado a morte de dez ativistas durante a tomada de controle das embarcações, que aconteceu nesta madrugada a cerca de 20 milhas da faixa palestina.

Acompanhe tudo sobre:GovernoOriente MédioPolítica

Mais de Mundo

Como a província chinesa de Fujian resolveu problemas de produção escassa de alimentos

Comunidade empresarial chinesa faz apelo aos EUA para cancelarem medidas de tarifas sobre produtos

Netanyahu nega propostas para governo civil palestino em Gaza

EUA afirma que China 'não pode ter' Rússia e Ocidente simultaneamente

Mais na Exame