Tunísia prende 23 suspeitos de cumplicidade em atentado
Ataque foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI), uma organização jihadista rival da Al Qaeda
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2015 às 09h58.
Túnis - Vinte e três suspeitos de cumplicidade com os autores do ataque de 18 de março contra o Museu do Bardo de Túnis foram detidos e outros quatro estão foragidos, informou nesta quinta-feira o ministro do Interior.
"Vinte e três pessoas, entre elas uma mulher, que constituíam uma célula terrorista, foram detidas", disse o ministro Najem Gharsalli em uma coletiva de imprensa. Ele acrescentou que "80% desta célula" envolvida no ataque ao museu foi desmantelada.
Todos os detidos são tunisianos. Dois marroquinos, um argelino e um tunisiano fugiram. Este último, Maher Ben Muldi Gaidi, é acusado de ter fornecido armas automáticas a dois francoatiradores que mataram 21 pessoas (20 turistas estrangeiros e um policial), acrescentou a fonte.
O ministro afirmou que "a operação terrorista foi dirigida pelo terrorista Lokman Abu Sakhr", um jihadista de nacionalidade argelina considerado um dos dirigentes do Okba Ibn Nafaa, um grupo jihadista filiado à Al-Qaeda que se instalou nas montanhas fronteiriças com a Argélia.
O ataque, no entanto, foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI), uma organização jihadista rival da Al-Qaeda.
"Neste momento não é possível dar o nome (do grupo responsável pelo ataque). O que é certo é que existem vínculos com Okba Ibn Nafaa", disse o ministro.
Segundo o ministro, os suspeitos se dividem em três grupos: o "primeiro supervisiona, o segundo planeja e o terceiro executa".
Túnis - Vinte e três suspeitos de cumplicidade com os autores do ataque de 18 de março contra o Museu do Bardo de Túnis foram detidos e outros quatro estão foragidos, informou nesta quinta-feira o ministro do Interior.
"Vinte e três pessoas, entre elas uma mulher, que constituíam uma célula terrorista, foram detidas", disse o ministro Najem Gharsalli em uma coletiva de imprensa. Ele acrescentou que "80% desta célula" envolvida no ataque ao museu foi desmantelada.
Todos os detidos são tunisianos. Dois marroquinos, um argelino e um tunisiano fugiram. Este último, Maher Ben Muldi Gaidi, é acusado de ter fornecido armas automáticas a dois francoatiradores que mataram 21 pessoas (20 turistas estrangeiros e um policial), acrescentou a fonte.
O ministro afirmou que "a operação terrorista foi dirigida pelo terrorista Lokman Abu Sakhr", um jihadista de nacionalidade argelina considerado um dos dirigentes do Okba Ibn Nafaa, um grupo jihadista filiado à Al-Qaeda que se instalou nas montanhas fronteiriças com a Argélia.
O ataque, no entanto, foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI), uma organização jihadista rival da Al-Qaeda.
"Neste momento não é possível dar o nome (do grupo responsável pelo ataque). O que é certo é que existem vínculos com Okba Ibn Nafaa", disse o ministro.
Segundo o ministro, os suspeitos se dividem em três grupos: o "primeiro supervisiona, o segundo planeja e o terceiro executa".